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Além de mídia, Kallas OOH passa a vender dados
Com previsão de faturar R$ 350 milhões neste ano - em 2018, foram R$ 35 milhões -, a Kallas Mídia OOH realizou seu Upfront nesta terça-feira (21), em São Paulo.
Entre as principais novidades para 2026, anunciadas pelo CEO Rodrigo Kallas, está o lançamento do Kallas Creative & Data Hub, estrutura que reúne estratégias de inteligência de dados, para transformá-los em informações para o mercado.
“A gente vende mídia e, muito em breve, venderemos dados, cada vez mais dados. Esse é o futuro do nosso negócio", previu o CEO. Ele também apresentou o novo “mote” da empresa, que passa a usar a assinatura “Kallas - em movimento com você.”
Fundada em 1979 por Luiz Roberto Kallas, pai de Rodrigo, que trabalhava em um loja duty free no aeroporto do Rio, a Kallas é a primeira empresa de mídia aeroportuária do Brasil. Luiz teve a sacada de instalar vitrines na loja e, depois, pedir autorização às autoridades aéreas para explorar publicidade na área para passageiros.
Atualmente, além de aeroportos, a Kallas tem uma atuação que abrange todos os sistemas de transporte - aéreo, aquático e terrestre - incluindo a área de mobilidade urbana, com publicidade em ônibus, táxis e serviços de aplicativo, juntamente com peças de mobiliário urbano.
A empresa afirma gerar mais de 5 bilhões de impactos por ano, em 88 mil “oportunidades de mídia” nos 26 estados brasileiros em um total de 78 cidades, sendo nove capitais, e um escritório na China, para pesquisas tecnológicas e desenvolvimento de produtos.
O novo hub de dados irá desenvolver projetos de cocriação com anunciantes e agências, monitoramento de audiência e mapeamento dos locais de publicidade, com uso de inteligência artificial.
Para 2026, os executivos da Kallas destacaram o potencial de projetos nacionais e regionais, incluindo “Férias de verão", Carnaval e eventos como São João, Festival Parintins, Oktoberfest e Círio de Nazaré.
Também haverá foco no futebol, com Copa do Mundo e campeonatos nacionais e estaduais. A empresa aposta ainda em projetos específicos para o Rio de Janeiro, incluindo ações especiais para o Réveillon e grandes shows musicais, como os do U2 e Adele.
Valorização e futuro das marcas
O Upfront Kallas contou com um debate sobre o tema “Crescimento, valorização e o futuro das marcas", com a participação do economista Ricardo Amorim e do executivo Beto Almeida, CEO da Interbrand.
Sobre fatores econômicos com influência em 2026, Amorim mencionou a possibilidade da queda da taxa de juros e os efeitos positivos da reforma tributária em setores importantes, como o da indústria, que podem eliminar o “efeito cascata” da cobrança de impostos. O economista também falou sobre a importância dos avanços da inteligência artificial.
Beto Almeida abordou a influência da inteligência artificial na realidade das marcas, afirmando que ela já é um recurso “muito presente” na jornada de consumo. “Cada vez mais, estamos delegando funções para a IA", ele afirmou.
Para Almeida, a evolução da IA não representa “o fim da era das marcas". “Pelo contrário. A marca vai ser cada vez mais fundamental se você quiser sair da poeira que a inteligência artificial faz".
Marcello Queiroz
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