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Tá Quente Brasil 2025

FutureBrand identifica orgulho nacional e 'ecoansiedade'

13.11.25

Tendo como ponto de partida o comportamento dos consumidores brasileiros, a consultoria FutureBrand São Paulo realizou levantamento com o objetivo de identificar maneiras pelas quais as marcas podem criar vínculos dentro do contexto atual, na segunda edição do "Tá Quente Brasil".

Entre os principais temas pesquisados estão meio-ambiente, música, família, religião e finanças. O mapeamento cultural contou com o apoio da Timelens para captação de dados. Foram identificados mais de  mil sinais comportamentais. A rede de coleta em diferentes regiões do país reuniu  246,5 milhões de buscas no Google e foram analisados 2,9 milhões de perfis e 22,6 milhões de menções.

A pesquisa identificou quatro grandes contradições no cenário brasileiro e sinaliza alguns caminhos para as marcas:

Brasil Global x Brasil Local

Segundo a apuração, a identidade brasileira volta a ganhar força dentro e fora do país, com o orgulho nacional impulsionado com novos símbolos, estéticas e referências culturais, para além do futebol.

As marcas têm uma janela estratégica única. A imagem do Brasil tornou-se um ativo poderoso, especialmente quando construída a partir de narrativas autênticas e de expressões genuínas da nossa cultura”, afirma Estela Brunhara, diretora de consumer behavior da FutureBrand São Paulo.

O levantamento indica que a descentralização cultural abre oportunidade para marcas conectarem-se a novos públicos ao promover festas regionais, culinária, turismo e expressões identitárias.

Brasil da Esperança x Brasil do Desespero

O estudo indica um país em tensão entre os contrastes entre o avanço e a vulnerabilidade, uma vez que a crise climática intensifica a "ecoansiedade", sentimento de angústia e preocupação com o futuro do planeta, enquanto o boom das apostas, dos coaches motivacionais e do conteúdo adulto revela novas buscas por escapismo e prosperidade. Religião e espiritualidade ocupam novos espaços, das ruas às redes.

Em cenários de incerteza, as marcas podem assumir um papel transformador ao oferecer segurança simbólica e esperança, valorizando repertórios emocionais coletivos, da fé às festas populares”, avalia Leonardo Fioretti, líder de pesquisa qualitativa do time de consumer behavior da FutureBrand.

Brasil dos Afetos x Brasil dos Desafetos

As relações pessoais passam por ressignificação: amor permanece central, mas com novos formatos, limites e arranjos familiares diversos. A amizade e o cuidado coletivo aparecem como resposta à exaustão emocional e ao desgaste dos vínculos tradicionais.

Há grande oportunidade para marcas promoverem encontros, reconexões e pertencimento, seja em experiências físicas, espaços digitais ou comunidades que fortaleçam vínculos afetivos. O bem-estar ganhou destaque, e à medida que a saúde mental se torna prioridade”, avalia Estela.

Brasil Público x Brasil Privado

A superexposição nas redes sociais convive com um movimento inverso de busca por privacidade com experiências presenciais como antídoto à hiperconexão. Os brasileiros também descobriram que têm um poder coletivo online.

As oportunidades giram em torno da capacitação de profissionais para que atuem como influenciadores de suas próprias categorias, bem como a importância do investimento de soluções para segurança digital e privacidade. As marcas também podem investir em comunidades de nicho para engajamento.

O estudo completo pode ser baixado aqui.

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