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Resistir é Comunicar

Rede de Jornalistas Pretas apresenta manual de proteção digital

03.12.25

Com o objetivo de combater a discriminação e a violência racial sofridas por jornalistas negras latino-americanas no ambiente digital, a Rede de Proteção Digital para Comunicadoras Negras (Repcone) apresenta a cartilha “Proteção Digital para Comunicadoras Negras na América Latina” (em português e espanhol).

O texto propõe estratégias, boas práticas e ferramentas para fortalecer a segurança digital, a integridade informacional e o enfrentamento da violência de gênero online.

O lançamento ocorreu durante o evento “Resistir é Comunicar”, na Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) e reuniu jornalistas, ativistas, lideranças comunitárias, pesquisadoras e defensoras de direitos, com representantes de organizações internacionais, como AfroColectiva, Women’s March (representada pela norte-americana Tamika Middleton) e Comitê Global da Marcha das Mulheres Negras (representado pela argentina Sandra Chagas).

Organizado pela UnB, Gecoms/UNB, Projeto Cartas para o Amanhã, Repcone, Red de Periodistas Afrolatinos, Rede de Jornalistas Pretos pela Diversidade na Comunicação (Rede JP) e Mozilla Foundation, o encontro também analisou a relação entre a mídia tradicional e as comunidades periféricas, trazendo reflexões sobre a distorção de narrativas que levam à marginalização dessas populações.

A conferência ressaltou o papel do jornalismo negro na descentralização e humanização das histórias, trazendo a perspectiva das populações negras e produzindo conteúdo que celebra a negritude e questiona o racismo estrutural.

Participaram palestrantes como a jornalista Jacira Silva, Juliana Cézar Nunes (gerente de Jornalismo Digital na EBC) e Natália Purificação (da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas - Conaq).

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