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Leo Macias expõe em SP
Leonardo Macias, diretor de criação da Publicis Brasil, vai expor obras da série 3ª Ressurreição durante a quarta edição do "Happy Art", que acontecerá no Espaço Sideral Lua Nova, nesta quinta-feira (25), em São Paulo.
Colombiano, Macias começou sua carreira publicitária aos 17 anos em Cali, na Ogilvy. Mudou-se para o Brasil aos 20 anos.
Foi criado em uma família muito católica de artistas plásticos com raízes espanholas. Seu avô costumava fazer esculturas em argila e madeira. Sua avó se dedicava à pintura em superfícies não convencionais, fazendo colagens com rendas e tecidos.
Como a maioria das obras do diretor de arte, as peças que compõem a série "3ª Ressurreição" também têm inspiração na religião, passando por diversas etapas que ele chama de "ressurreições", técnica original que o artista plástico descobriu durante suas experimentações.
O trabalho começa com um desenho feito a lápis. O artista desenha em uma folha de papel assuntos relacionados com a vida, como olhares, que na sua teoria são a luz da alma, passando por desenhos de asas que representam a força interior que nos levanta todos os dias.
Depois de desenhar a lápis sobre o papel, o artista cobre a obra com nanquim preto, apagando por completo o traço feito a lápis. Este desenho feito com nanquim sobre o lápis é que o artista chama de alma ou "primeira ressurreição".
Nesse momento, ele usa o desenho em nanquim para produzir uma matriz em borracha e madeira. Essa matriz é o nascimento do que ele chama de esqueleto, sua "segunda ressurreição".
Com a matriz em mãos, o artista queima o papel que deu origem a essa matriz, e mistura as cinzas com tinta guache branca e gesso, criando com isso a carne, que encherá essa matriz de borracha, chamada de "esqueleto". Depois, Leo deixa a obra no sol durante dias para um processo de "envelhecimento natural".
Com a ajuda do gesso, explica o artista, a carne craquela por completo, processo que ele chama de velhice, seguido pelo desprendimento natural dessa carne do esqueleto, que ele chama de "morte".
É nesse momento que a obra se completa e ele fotografa a "morte física" de sua figura escultórica, dando origem à terceira e final ressurreição.
Segundo Thomas Roth, diretor geral da Lua Nova, o Espaço Sideral visa conhecer o outro lado de publicitários, clientes e amigos. A Lua Nova vem promovendo um happy hour por mês, convidando alguém do mercado para expor pinturas, quadros, desenhos, esculturas, xilogravuras ou fotografias".