Acusado de assédio sexual

O ex-chief creative officer da The Martin Agency, Joe Alexander, está processando a agência e o grupo Interpublic, exigindo US$ 50,4 milhões em danos.

A ação acusa os envolvidos ​​de "difamação, palavras ofensivas, quebra de dever fiduciário, quebra de contrato, negligência grave, interferência tortuosa, conspiração de direito comum, inflição intencional de sofrimento emocional e fraude na indução".

O processo segue um anterior, que o executivo entrou no mês passado contra a conta do Instagram Diet Madison Avenue e o veículo Adweek (leia aqui).

Alexander deixou a The Martin Agency em dezembro de 2017 (leia aqui), depois que a agência conduziu uma investigação interna sobre alegações de assédio sexual após postagens que apareceram na Diet Madison Avenue.

A nova ação lista as várias contribuições e realizações de Alexander e alega que a Martin "roubou" de Alexander "todo o trabalho de sua vida, destruiu seu nome e reputação e prejudicou permanentemente sua capacidade de encontrar emprego na indústria da publicidade". Ele acusa a agência deter vazado secretamente para mídias sociais anônimas os termos de um acordo confidencial entre Alexander e a Martin Agency, juntamente com arquivos confidenciais de recursos humanos, e alega que a própria agência teria dito à DMA que "Joe havia assediado sexualmente funcionárias". O processo afirma que tais alegações eram "completamente falsas".

Procurado pelo AdAge para comentar o processo, Alexander divulgou a seguinte declaração:

"I believed. I believed in The Martin Agency. I believed in what they stood for. A company that created big, business changing ideas. A place where hard work was rewarded. Where everyone had a voice at the table. I believed in the talent and pushed my teams to achieve like never before. I believed in the culture so much, I personally recruited dozens of creatives and their families from all over the world to join us. I believed in the people. They were more than coworkers. They were close friends. Confidants. Even godparents. I believed them when they said ‘Trust me.’ ‘You’re my partner.’ ‘We have your back.’ I kept believing in The Martin Agency when it all ended in 2017 after 26 years. ‘We will work it out.’ ‘I want you to have everything so you can make an informed decision.’ ‘We’re here for you.’ A year passed, then 18 months, then almost 2 years. I continued to believe the story they gave me and spread in the press and on panels at Cannes. I took it hook, line and sinker, even to the point I began to apologize and take blame. Until, one day this summer, I stopped believing. They said ‘Never let a good crisis go to waste.’ And I began to discover The Martin Agency lied to me. They betrayed me. They left me for dead. They used my loss for their gain. Yes, I still believe. But I believe in something much bigger. The Truth. And I’m going to fight until The Truth is out there for everyone else to see. And believe."

Leia a matéria do AdAge na íntegra, aqui.