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+++Ainda sobre a pergunta que não quer calar
Outras opiniões sobre Referendo e Veja. Leia...
A pergunta é: "Quantos assinantes (e/ou anunciantes) a revista Veja deve perder depois de assumir posição escancarada - e por que não dizer, agressiva - a favor do NÃO, no referendo sobre a proibição de armas de fogo, na capa dessa semana? Eu respeito quem tem a mesma posição que a revista, mas fiquei com vergonha de ser assinante de uma publicação que entrou na minha casa com uma capa como aquela. Sei que a Trip, por exemplo, já se posicionou pelo SIM, e saiu com um tiro arrombando a revista. E obviamente, como sou pelo SIM, curti a Trip. Só que a Trip é focada na moçada e já tem um histórico alternativo, politicamente correto, politizado. Mas a Veja vir com tamanha lavagem cerebral me chocou. O que vocês acham? Estou sendo parcial ou a Veja passou mesmo dos limites, tendo em vista seu papel como maior revista semanal de nossa sociedade? Essa pergunta não quer calar. Aguardo ajuda. Outras opiniões permitirão que eu entenda melhor esse nó que se formou entre minha razão e minha emoção. Gostaria de conhecer seu ponto de vista para recolher argumentos que reforcem ou diminuam minha repúdia!" Marcello Freitas Alcântara - Planejamento / Atendimento - São Paulo
Agora seguem mais repostas:
Nota da Redação: as respostas muito longas serão enviadas ao Marcello, na íntegra, mas publicadas não integralmente aqui, por problema de espaço. Obrigada pela compreensão.
- Minha questão é outra: "Se a capa da Veja fosse SIM, será que surgiriam tantas pessoas a favor do desarmamento indignadas com a parcialidade?" Voto NÃO, mas confesso que fiquei muito surpreso (e grato) com a capa da Veja. Prefiro jornalismo imparcial, mas já que inúmeros meios de comunicação são claramentes a favor do SIM, qual o problema da Veja tomar partido do NÃO? Gustavo Boer - gustavoboer@gmail.com
- Yes, yes, yes. Or not. Eu sei que o assunto é complicado, mas errado está esse referendo (alguém sabe quem foi o mentor intelectual de mais esse grande engodo nacional?). Gente, o buraco é mais embaixo e não é de bala. Desencannes. Ricardo Paoliello - ricardopaoliello@uol.com.br
- É simples. Vamos passar a ler Época que trouxe na capa desta semana: "ARMAS - ENTENDA ANTES DE VOTAR". Achei imparcial e mais justo, tanto para quem defende o SIM, quanto para quem defendem o NÃO. Ricardo - ricardosrodrigues@hotmail.com
- Pra que ficar em cima do muro? Parabéns à Veja. Zini - zini@portalpublicidade.com.br
- Eu perguntaria: quantos irão começar a assinar a revista depois desta reportagem? A questão das armas já está fora de controle faz tempo. E já que estamos em uma democracia, por que um veículo não pode definir sua posição? A revista Trip declarou abertamente o SIM e ninguém está questionando sua posição. Acho que a capa da Veja é a pura realidade. A violência está aí e não são só as armas, são as drogas (já proibidas), a bebida, a direção imprudente, a pobreza. Vamos proibir isto também? Cláudia La Bella - ClaudiaLB@ubbi.com.br
- Na minha opinião, esse referendo é uma bomba que o governo quer colocar em nossas mãos. Optando pelo Sim ou pelo Não, teremos que aguentar da mesma maneira as consequências e ineficiências que o Estado nos oferece. Não me surpreendo assistindo veículos e personalidades defendendo suas opiniões, mas acho um pouco complicada a influência que estas reportagens incidem na maioria dos cidadãos brasileiros, que com o péssimo estudo oferecido pelo Estado, mal conseguem interpretar um texto de maneira imparcial. Pessoal, fico triste em dizer que este referendo não mudará em nada a criminalidade em nosso país. Os bandidos nunca compram armas em lojas. Muito menos munição. Estamos preocupados com a porta da frente sendo que eles só entram pela porta de trás... Fernando Fazzane - fazzane@yahoo.com
- Toda revista tem o seu preço. Para os "puristas" vou repetir: TODA revista tem o seu PREÇO! Tevo Schiffer Duraes - redator - tevo@biocomm.com.br
- Fiquei espantado em ler aqui o julgamento da Veja desta semana, por pessoas que conheço e considero bem informadas e inteligentes. Discordo de alguns amigos e considero sensata e corajosa a posição de Veja - na medida em que contraria toda a grande mídia que está fazendo a cabeça das pessoas pela proibição de venda legal de armas. Sou a favor da liberdade e contra qualquer proibição. Não tenho arma, não pretendo ter, mas defendo o direito de quem acha que precisa para se defender. Ou vocês preferem chamar a polícia? De repente se plantou na cabeça das pessoas que proibir é politicamente correto e, pelo jeito, todo mundo está entrando. Este é um assunto que deve ser mais discutido e não ficar só na onda da Globo. Para botar lenha na fogueira, encerro com uma crônica que recebi, que dizem ser do Luis Fernando Veríssimo: "Eu tenho o sono muito leve e, numa noite dessas, notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruidos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente. Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma: - Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara! Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderia isso por nada neste mundo. Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia. No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse: - Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão. Eu respondi: - Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível". Raul Cruz Lima - raul@conexaomedica.com.br
- Concordo com a Thaís Parodi, mas não deixaria de assinar a revista. Quem não acorda curioso para ver o que traz a capa todo santo domingo, nem que seja para espiar a que está sobre o tapete do vizinho? Paulo Rafael - paulo.mrafa@uol.com.br
- É benéfico o posicionamento de Veja. Quando você trabalha com uma linha editorial nazista e ultra-conservadora é preferível agir assim do que se esconder sob a máscara da imparcialidade. A maior virtude da democracia é abrigar e permitir a exposição de todos os gradientes morais. Creio que, a partir de agora, todos que forem a uma banca comprar a revista saberão que estão comprando um panfleto da Ku klux Klan brasileira, e não uma peça de jornalismo séria. Danilo Maia - danilomaia@bomdiaporque.com.br
- Faço minhas as palavras do Raul: "Sou a favor da liberdade e contra qualquer proibição. Não tenho arma, não pretendo ter, mas defendo o direito de quem acha que precisa para se defender." Absolutamente certo. Claudia La Bella -
claudialb@ubbi.com.br
- Antes de responder SIM ou NÃO, alguém poderia me passar aquele "pedação" de pizza sabor CPI? Caro Marcello, quem sabe a Veja da próxima semana não traga a seguinte capa: 7 RAZÕES PARA VOTAR SIM. Assim, vai satisfazer aos bicudinhos e emburrados de plantão. Flavio "Carbone" - redator - head3com@hotmail.com
Não gosto da Veja em condições normais, mas achei ÓTIMA a capa que dá uma porrada na hipocrisia deste referendo. E eu nem pretendo comprar arma nenhuma, hein... Denis -denis@dbpro.com.br