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Mais respostas sobre Veja...
A pergunta é: "Quantos assinantes (e/ou anunciantes) a revista Veja deve perder depois de assumir posição escancarada - e por que não dizer, agressiva - a favor do NÃO, no referendo sobre a proibição de armas de fogo, na capa dessa semana? Eu respeito quem tem a mesma posição que a revista, mas fiquei com vergonha de ser assinante de uma publicação que entrou na minha casa com uma capa como aquela. Sei que a Trip, por exemplo, já se posicionou pelo SIM, e saiu com um tiro arrombando a revista. E obviamente, como sou pelo SIM, curti a Trip. Só que a Trip é focada na moçada e já tem um histórico alternativo, politicamente correto, politizado. Mas a Veja vir com tamanha lavagem cerebral me chocou. O que vocês acham? Estou sendo parcial ou a Veja passou mesmo dos limites, tendo em vista seu papel como maior revista semanal de nossa sociedade? Essa pergunta não quer calar. Aguardo ajuda. Outras opiniões permitirão que eu entenda melhor esse nó que se formou entre minha razão e minha emoção. Gostaria de conhecer seu ponto de vista para recolher argumentos que reforcem ou diminuam minha repúdia!" Marcello Freitas Alcântara - Planejamento / Atendimento - São Paulo
Agora seguem mais repostas:
Nota da Redação: as respostas muito longas serão enviadas ao Marcello, na íntegra, mas publicadas não integralmente aqui, por problema de espaço. Obrigada pela compreensão.
- Nós temos traficantes que possuem armas folheadas a ouro.
Elas não foram compradas em nenhuma loja. Acho que deveríamos esperar a semana que vem, para ver qual vai ser a matéria de capa. E se for "Por que votar SIM"? Eu assino Veja e acredito que a liberdade de imprensa deva ser respeitada. Meu voto e de muitos leitores não vai ser influenciado pela matéria da revista. Isto é democracia. Fernando Silva - redator Grey Worldwide - Fernando_Silva@grey.com.br
- Com certeza, a Veja vai sofrer algum impacto negativo pela posição assumida, mas concordo plenamente com ela. A solução não está nesta fachada que estão querendo fazer para incobrir o verdadeiro machucado, a verdadeira ferida! Alguém de peso tinha de assumir tal posição para ajudar a mostrar que essa manobra não cola.
Alex - alex.goncalves@carillopastore.com.br
- A Veja é e sempre foi uma revista formadora de opinião e sempre se posicionou sobre vários assuntos. Se agora ela resolveu se posicionar mais uma vez pelo o que ela acha correto, não vejo problema nenhum nisso. Ela está defendendo o que acredita e cabe ao leitor concordar ou não. Não acho que perderá assinantes, muito pelo contrário, acho que venderá vários exemplares para que a população possa conhecer seus argumentos sobre esse referendo, que está dividindo tanto as opiniões. Bianca - bianca@diadcomunicacao.com.br
- Concordo em gênero, número e grau. Veja, dispensável.
Gustavo Azevedo - azevedo@gmail.com
- Sou uma pessoa absolutamente contra qualquer tipo de violência e como qualquer cidadão brasileiro também estou chocado com as notícias de crimes hediondos que vemos todos os dias nas páginas dos jornais, quando não diante de nós mesmos. Mas achei muito corajosa a capa da VEJA e me surpreendi ao ver que não sou o único com a opinião de que devemos votar Não. A razão pela qual devemos votar Não, não tem nada haver com o referendo propriamente dito, mas com a hipocrisia dos nossos governantes.
Não acredito que uma medida como esta pode ter algum resultado relevante no sentido de minimizar a violência que invadiu nossas ruas. E me revolta ver nosso governo gastando tanta energia e dinheiro com esta cortina de fumaça, enquanto questões muito mais relevantes para a solução deste problema, como a reforma e o combate efetivo da corrupção no sistema policial
e judiciário, o aparelhamento de nossa polícia, combate ao tráfico de drogas e investimentos substanciais em obras sociais e educação, são tratados como temas secundários e manipulados com fins eleitoreiros. Com relação à TRIP, uma revista que acompanhei durante muito tempo, esta sim parei de ler, quando percebi a incoerência e irresponsabilidade de suas opiniões com a finalidade de "fazer uma moral" com a juventude. Você não acha estranho que ela diga Sim ao desarmamento e defenda abertamente o uso da maconha, quando sabemos que o
uso de drogas é o motor do tráfico e este sim é um grande gerador de violência e morte entre nossa população jovem? Rogério Lima - sócio diretor da 3(B) produções - lima@3bproducoes.com.br
- Bem, pelo SIM ou pelo NÃO, o bom senso seria a alternativa correta. O certo é que tanto a Vip quanto a Veja deveriam publicar matérias que colocassem os dois lados da moeda e não assumissem posicões de forma tão discarada. A imprensa tem que entender que as pessoas não são tão manipuláveis como parece. Uma ação dessa natureza pode causar um descrédito por parte do leitor irrecuperável. Inclusive o meu. André Barreiros -redator -Goiânia - ex-leitor da Veja - andrepontop@gmail.com
- A Revista Veja prestou um SENSACIONAL serviço à população.
Os argumentos são irrefutáveis. À luz dos fatos, não cabem argumentos contrários. Somente os tolos e os manipuladores podem acreditar que a proibição de armas de fogo resultará em efeito prático. Vamos então proibir o dedo na tomada, a faca de churrasco e o alicate de unha que transmite AIDS. A pergunta que não quer calar é: Por que devemos nos preocupar tanto com as imbecilidades perpetradas pelas gangues de Brasília? Por que cedermos à tentação de achar que o governo tudo pode? Meus caros: deixem os ideais de Rousseau de lado, abominem a presença e a bisbilhotice do governo em nossas vidas, arbitrando tudo. Jacques Meir - diretor de criação - SP - jacmeir@branding.com.br
- É inocência demais pensar que uma revista como a Veja não deva se posicionar sobre os fatos de nossa sociedade. Acredito que seu choque, Marcello, não se deve à postura da revista em colocar sua opinião (ela sempre faz isso!), mas sim, por ela estar indo contra algo que você acredita. Assim como a Trip se colocou a favor, e vc achou legal, eu, que acredito no Não, não me choquei, e achei que ao menos a Veja foi franca em seu posicionamento.
Cibele - cibele.camara@pop.com.br
- Concordo com o Marcello. Comentei com amigos que acreditava em uma vitória esmagadora do SIM, mas surpreendentemente as pessoas estão tendendo a votar pelo NÃO. Estou estarrecido! Acredito que essa posição das pessoas é preocupante - ou de pessoas que nunca ouviram ou presenciaram histórias de algum valentão que tenta se impôr no trânsito. Lamentável. RafaelPeleias - rafael.peleias@citigroup.com
- Acho louvável estar num país onde a mídia pode se posicionar. Acho que esta atitude de Veja, tão comum em países como Canadá e USA, reforça o quão são fortes os laços que ela tem com o país, a ponto de manifestar o seu ponto de vista. Acho que ela não vai perder leitores. Acho que vai é ganhar mais respeito ainda. Agora, ser SIM ou ser NÃO nessa campanha é outro papo.
Fernando Garros - fernando@publivar.com.br
- Terrível mesmo não é o fato da veja ter se posicionado sobre o referendo optando pelo Não. Terrível é ver que ainda existem pessoas que dependem de um exemplar ou da assinatura de uma revista como essa para se manterem informados. Triste esse "jornalismo" estilo lavagem cerebral que a veja (em minúscula mesmo) faz. Andre Silva - andre.alves@propeg.com.br
- Sou a favor do Não, mas concordo que a Veja errou feio ao se posicionar e DEFENDER apenas um lado da questão. Só os jornais devem ser imparciais? Trabalho com marketing, mas imparcialidade continua sendo um pré-requisito da imprensa, não? Veja sempre teve um jornalismo extremamente parcial, manipulador e persuasivo, qualquer pessoa com acesso a outras fontes de informação e um básico senso crítico nota isso. Mas é claro que essa publicação da Editora Abril se diz exemplo de imparcialidade e propagadora de verdades absolutas (acho que li isso numa legenda de foto de um editorial das últimas semanas).
A Trip por ser da moçada e alternativa nunca deixou de levantar bandeiras. E sempre assumiu isso em suas páginas, seja contra o cigarro e indústria tabagista (politicamente correto) ou a favor de penas mais brandas para quem fuma outro tipo de cigarro, igualmente alternativo (e não acho que a legalização da maconha seja um assunto politicamente correto). Ao meu ver, o tiro que saiu pela culatra foi o da Veja. Esta publicação tem a pretensão de representar a opinião pública brasileira e por seu alcance deveria faze-lo. Já a Trip é uma bela revista, com arte, viagens, surf, mulheres e opiniões que eles defendem muito bem. Talvez o ideal fosse a Revista Magnum trazer o "não", a Trip o "sim" e a Veja o "sim versus não". Murilo Casagrande Modolo - assistente de marketing - Distribuidora Superpedido
mmodolo@superpedido.com.br
- O mais bacana da democracia é que eu, como voto Não, me senti muito mais incomodado pela Trip do que pela Veja. A interferência na forma foi feita pra incomodar e atingiu o objetivo. E acho que ambas são legítimas. Democracia é isso. As urnas vão decidir. Felipe - felipe@tomcomunnicacao.com.br