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Antropomedia

Os hábitos de mídia em 10 países da AL

11.08.15

IBOPE Media apresenta o Antropomedia, estudo que reúne reflexões sobre o consumo, interação e significado da mídia para as pessoas.

Partindo de premissas etnográficas e antropológicas, o projeto quis desvendar hábitos e novas experiências midiáticas em 10 países da América Latina. Foram entrevistados  homens e mulheres de todas as classes sociais.

O estudo diz que 98% das pessoas na América Latina são telespectadoras. No Brasil, 64% têm mais de um aparelho de TV em casa.

O rádio é ouvido no Brasil semanalmente por 70% da população, número maior que a média dos latino-americanos, 66%. Sobre o meio jornal, a penetração é de 37%; já as revistas são lidas por apenas 22% dos brasileiros.

A pesquisa também identifica como, quando, onde e por que esses meios são consumidos.

Segundo apurado, no Brasil, o rádio é considerado "uma importante fonte de notícias", que são "disseminadas com agilidade". O horário mais comum para escutar rádio é pela manhã e, principalmente, no trabalho. A sensação de que este meio é "um amigo que está sempre ao seu lado" é clara, de acordo com o estudo: 39% ouvem para se distrair durante as tarefas habituais. Mesmo com o surgimento de novas plataformas, o aparelho de rádio comum é o mais utilizado (71%), seguido pelo aparelho de automóveis (26%) e, em terceiro lugar, os aparelhos celulares (17%).

Quando o assunto é jornal, "informação" é a primeira palavra que surge e a imagem de um professor vem à cabeça dos entrevistados. No Brasil, 94% dos leitores relacionam o meio com informação. O período do dia em que costumam ler o jornal é pela manhã, quando as notícias estão 'frescas'. O meio também tem forte presença digital, uma vez que 25% dos internautas leem essa mídia via internet.

Em relação à revista, enquanto na América Latina muitos dos entrevistados têm uma associação com este meio bastante ligada às "celebridades", no Brasil ela é bastante associada à informação67% dos entrevistados brasileiros consomem revista por este motivo.

A televisão é bastante associada à diversão: 60% dos telespectadores brasileiros afirmaram que a assistem como entretenimento. Consequentemente, o prime time da televisão se apresenta geralmente no horário dedicado ao lazer, entre as 18h e 00h. Notou-se que, nesses momentos, a TV assume o papel de unir as pessoas da residência, já que, muitas vezes, todos se juntam para assistir à mesma programação.

Já a internet representa um relacionamento íntimo. Ela é associada à interação, não somente por ser utilizada para se relacionar com outros usuários, mas também por integrar outros meios, passando a ser enxergada como uma plataforma. No Brasil, 74% usam a internet para se informar, 56% para entretenimento, 48% por gostar de um site específico e 44% para distração. O horário nobre da internet tende a ser o mesmo da televisão. O período em que mais usuários a acessam é à noite. Esse cenário se torna favorável para a Social TV. No Brasil, 54% dos internautas veem TV enquanto acessam a internet e, desses, 38% fazem comentários durante as exibições.

Nas regiões de São Paulo e Rio de Janeiro, entre os que comentam os programas, 80% já mudaram de canal ou ligaram a televisão para ver uma programação sugerida ou comentada em mensagens que receberam pela internet.

Apesar de o desktop ser o aparelho mais comum para se conectar, mais da metade dos brasileiros acessam a web pelo notebook e 39% pelo smartphoneUm terço da população possui à sua disposição pelo menos três tipos diferentes de telas.

O estudo também propôs a seguinte pergunta aos entrevistados: "se você pudesse escolher um super poder, qual seria?"

Entre as opções disponíveis, encontravam-se frases como a habilidade de voar, ler pensamentos, aprendizado instantâneo, ser invisível, armazenar grande quantidade de informação, ser capaz de fazer varias coisas de uma só vez. A resposta mais popular foi o desejo de ter o controle do tempo. A falta de tempo é culpada pela dificuldade em balancear obrigações, lazer e descanso.

Confira o infográfico produzido pelo Ibope Media a partir das informações colhidas por meio do Antropomedia.

 

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