Arte Brasileira

O programa "Arte Brasileira", coprodução da Hungry Man com a Rio Filmes e a Globosat, estreou neste domingo (23), às 23h, no canal de TV paga GNT, com o intuito de traçar o perfil de artistas brasileiros, por meio de suas viagens, exposições e atividades pelo mundo, além de falar sobre o processo criativo de cada um deles.

A atração é dirigida por Alberto Renault, o mesmo da série "Casa Brasileira", com produção executiva de Luis Vidal, da Hungry Man TV&Cinema.

Além dos artistas protagonistas, a série ouviu curadores, galeristas, colecionadores e críticos.

"Quis mostrar como a arte brasileira está inserida no circuito internacional", conta Renault. "Tentei em cada episódio, mais do que contar cronologicamente a trajetória dos artistas, fazer literalmente uma viagem com eles".

Com Antônio José de Barros de Carvalho e Mello Mourão, o Tunga, “Arte Brasileira” visitou o Museu Nacional de Arqueologia de Saint-Germain-en-Laye, na França, lugar que o artista reconhece exercer enorme influência sobre sua obra. Além do ateliê do pernambucano no Rio, o programa foi ao Chateau La Coste, na Provença francesa, que expõe em seu acervo permanente esculturas do artista, assim como ao pavilhão do Instituto Inhotim, em Minas Gerais, dedicado à obra de Tunga. 

Já a carioca Beatriz Milhazes falou sobre o Museu do Quai Branly, em Paris, onde a arte decorativa e tribal relaciona-se com sua mais recente exposição em São Paulo: "O Círculo e Seus Amigos". A artista evoca ainda a importância do museu londrino Victoria and Albert Museum nas suas pesquisas, assim como a natureza carioca e a intensidade cromática do Jardim Botânico, em sua cidade natal.

Com o escultor carioca Ernesto Neto, o programa foi ao Museu Guggenheim, de Bilbao, na Espanha, onde acontece importante retrospectiva do artista.

Acompanhando Jonathas de Andrade, o programa foi até Amã, na Jordânia, onde o artista alagoano fez residência artística na Fundação Darat al Funun. Lá ele criou a obra "Procurando Jesus". 

“Arte Brasileira” também terá episódios com Adriana Varejão, Renata Lucas, Luiz Zerbini e Vik Muniz.

Segundo Renault, que também assina o roteiro da série, sua preocupação foi escolher um grupo variado: artistas homens e mulheres, de gerações e regiões diferentes do país, e representativos da arte contemporânea; além de usarem suportes diferentes, como a fotografia, escultura, pintura e instalação.

"Alberto é um diretor muito especial, com olhar primoroso, cuidadoso e um discernimento estético incrível. A série está belíssima e imperdível", comenta Luis Vidal.

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