Cannes Lions 2013

Representantes de entidades de seis países da América Latina aproveitaram a visibilidade do Cannes Lions 2013 para divulgar o lançamento da Associação Latino-Americana de Produção (ALAP), que nasce com o objetivo de diminuir as diferenças que existem na área, entre os mercados da região.

A ideia de criar uma nova entidade vinha sendo discutida desde o ano passado. O primeiro ano de atuação da associação estará centrado na troca de informações entre os países, para depois organizar diretrizes para o mercado latino-americano de produção. Por conta desse primeiro período de experiências, a ALAP só terá um presidente posteriormente.

A troca de informações entre os países abrange fatores como leis para o segmento, forma de pagamento utilizada, tipos de contrato, regras de cancelamento de filmagens e orçamentos praticados.

Além disso, a entidade não terá um conselho e todas as questões serão votadas, com cada país integrante tendo direito a um voto. Os seis países fundadores são Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Peru e México.

“Nossa pretensão é igualar ao máximo os mercados participantes para que as agências e anunciantes tenham a liberdade de escolher a melhor opção para eles na hora de produzir um filme”, diz Sonia Regina Piassa, diretora-executiva da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO), que representará o Brasil na entidade.

O primeiro ato da ALAP foi apoiar documento lançado em Cannes por entidades da Europa e América do Norte, que abrange regras básicas de trabalho na área de produção. A entidade também pretende resolver burocracias junto aos governos, com a intenção de facilitar o trânsito de equipes e equipamentos entre os países, assim como a liberação de visto para os profissionais.