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Press: jurados brasileiros comentam desempenho do país (com vídeos)
Os jurados brasileiros de Press, Marcelo Reis, sócio e vice-presidente de criação da Leo Burnett Tailor Made; e Danilo Boer, diretor de criação da BBDO Nova York (apesar de brasileiro, ele representa o mercado norte-americano na premiação), dividem conosco suas impressões sobre o júri de Press.
Reis ressalta o quanto o resultado do júri reflete a interação entre os membros do júri. "Preferimos premiar trabalhos mais conceituais", diz, reforçando que prevaleceu um olhar de direção de arte. De fato, um dos jurados, Damon Stapleton, diretor executivo de criação da Saatchi & Saatchi Austrália, reconheceu na coletiva de imprensa que o grupo estava "mandando um recado ao mercado para que as agências voltem a focar nas ideias". Veja na TVCCSP a declaração do criativo sobre os bastidores do júri.
Para Reis, o GP concedido para as peças da Adam&EveDDB para a Harvey Nichols (aqui) "mostra que é possível fazer algo brilhante com baixo orçamento".
"Os jurados escolheram anúncios impressos que eram compreendidos imediatamente. Quem apresentou case study se deu mal", avalia Boer. Segundo ele, o Grand Prix foi quase unânime (veja na TVCCSP). Mas, segundo outros membros do júri, três trabalhos disputaram o prêmio (saiba mais aqui).
Para os brasileiros, o resultado do país é satisfatório. Reis ponderou que as inscrições na categoria caíram 12% e os prêmios, de 25 para 22 (leia a lista completa aqui), acompanhando a queda de trabalhos inscritos. Já Boer ressaltou que, no geral, "esse foi o menor shortlist dos últimos dez ou 15 anos" - reflexo de uma orientação do presidente do júri, Rémi Babinet (fundador e diretor de criação da BETC), que queria premiar menos trabalhos em relação a 2013. "O Brasil sabe fazer Press e ganhar Leão em Cannes. E inscreve muito mais do que outros países", finaliza Boer.