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Cannes Lions 2014

Rádios caminham para mudança, aponta júri (com vídeo)

18.06.14


Grande parte das discussões do júri de Radio (confira vencedores brasileiros aqui) se deveu ao papel da publicidade na programação do meio. De acordo com o presidente do júri, Tony Hertz, da produtora filipina Tony Hertz Radio & Brand Sound, a relação entre rádio e ouvinte é muito íntima e as marcas precisam aproveitá-la. "É preciso saber capitalizar essa proximidade. Infelizmente, a maioria das marcas acaba piorando a relação com o consumidor ao usar o meio", disse.



Para o brasileiro Felipe Luchi, vice-presidente de criação da Lew'LaraTBWA e jurado na categoria, rádio só é intrusivo se os spots são chatos - mas ele reconheceu que a maior parte do que se produz no Brasil se encaixa nessa categoria. "O Brasil ainda continua muito preso a desdobramentos de TV", disse. Veja também sua declaração para a TVCCSP, com dicas para o Brasil ter melhor desempenho em 2015. 



Em relação aos cases nacionais inscritos na categoria, Luchi acredita que "faltou maturidade na escolha dos exemplos e falta de profundidade na produção".



Tendência de integração

O júri apontou o surgimento de uma nova dinâmica entre times editorial e comercial de rádios a fim de melhorar o conteúdo publicitário. Representando veículos, o indiano Tapas Sen, do grupo The Times, defendeu que editores opinem - e tenham seu ponto de vista valorizado - sobre equipes comerciais a fim de que a programação do rádio seja totalmente focada na audiência, e não nos anunciantes. "Na Índia, as rádios estão criando times de criação formados majoritariamente por profissionais da equipe editorial", disse Sen. "O rádio precisa de editores mais criativos para que, nesse movimento, não se tornem firewalls humanos", ponderou Luchi.


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