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Carro radical

CrossFox encara tirolesa

18.04.06

Depois da ação que rolou em 2005, quando o CrossFox, da Volkswagen, ficou suspenso 310 metros acima do nível do mar, na linha de sustentação do bondinho do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, o carro, agora, desceu de tirolesa 100 metros de altura, preso a um cabo de aço, ligado a dois superguindastes.

Esta é a primeira vez que um veículo automotor “pratica” este tipo de esporte radical.

A ação foi desenvolvida pela Volkswagen e pela AlmapBBDO para dar destaque à agilidade e valentia do utilitário compacto.


A tirolesa foi realizada na Pedreira do Dib, no município de Mairiporã, vizinho a São Paulo. O vão livre era de 310 metros.


Preso a uma roldana e ao cabo de aço, o carro foi suspenso e desceu alguns poucos metros controlado por uma corda para que não batesse nas pedras. Em seguida, desceu em queda livre, pendurado ao cabo, indo praticamente até a outra ponta e retornando, pairando sobre o vazio. A descida durou pouco mais de 20 segundos. A ação poderá ser vista no programa Avesso, que estréia no dia 24/04, segunda-feira, nos canais Sony e AXN.


Preparo
 
Uma equipe especial preparou a ação do CrossFox na tirolesa. A Maxtreme, especializada em ações deste gênero, fez todo o levantamento da área e escolheu os equipamentos necessários para evitar acidentes.

A montagem dos guindastes durou um dia. Os testes, mais um. Tudo foi detalhadamente estudado e definido. Cerca de 30 pessoas trabalharam nas montagens. Para o carro ficar suspenso, foi feita uma perfuração no centro do teto da carroceria, por onde foi passado o gancho fixo de sustentação. O gancho ficou preso a uma estrutura interna reforçada.


No Pão de Açúcar, em 2005


Estima-se que 64 mil pessoas - entre as quais milhares de turistas de várias partes do mundo - visitaram o principal cartão postal do Rio de Janeiro durante o mês de junho de 2005, quando o CrossFox ficou preso ao cabo de aço do bondinho. Elas pegaram o bondinho para ir ao topo do Pão de Açúcar e, durante o trajeto, viram o CrossFox bem de perto.


Na ação do Rio de Janeiro, o carro ficou preso a um cabo de aço secundário, utilizado apenas no transporte de cargas. Para tanto, o carro foi modificado: motor, componentes eletrônicos e toda a parte interna do carro foram removidos para aliviar o peso.


Esse mesmo carro "praticou" a tirolesa.


 

Carro radical

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