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Cerveja
Heineken quer liderar mercado brasileiro
O CEO da Heineken, Jean-François van Boxmeer disse ao Portal Exame que tem dois objetivos principais: aumentar a presença do 'exército verde' ao redor do globo e diminuir a força dos concorrentes.
Em seus planos estratégicos, o Brasil ocupa lugar de destaque. "Queremos a liderança no mercado brasileiro", revela.
O primeiro passo para cumprir a missão de crescer na América Latina foi dado no começo deste ano. Em janeiro, a cervejaria holandesa desembolsou 7,6 bilhões de euros para comprar a mexicana Femsa, dona da marca Kaiser no Brasil.
No Brasil, a missão da Heineken não é fácil. A Femsa fechou o ano passado com participação de 7,6% no mercado brasileiro de cerveja, contra 11,8% da Petrópolis, 13,2% da Schincariol e 69,9% da AmBev.
Além disso, neste ano a Schincariol,fez um grande investimento na marca Devassa para posicioná-la como cerveja de massa e abriu negociações para a compra da Petrópolis.
Dentro do objetivo de galgar posições rumo ao topo, a cervejaria holandesa pretende consolidar seu portfólio de bebidas - composto por Kaiser, Bavaria Clássica, Sol, Heineken e Xingu - e lançar novas marcas.
"Enquanto não estivermos em primeiro lugar, não vamos descansar", garante o executivo.