Chrysler

As conversações entre o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e credores da Chrysler, com o objetivo de manter a montadora longe da concordata, fracassaram na noite desta quarta-feira (29), segundo o jornal Wall Street Journal, que cita pessoas familiarizadas com as discussões.

O prazo da Chrysler para cumprir as condições impostas pelo Departamento do Tesouro americano, o que lhe permitirá continuar recebendo ajuda econômica e evitar a falência, termina nesta quinta-feira (30).

O presidente Barack Obama deve fazer pronunciamento, em horário ainda não definido, sobre a situação da montadora.

Segundo funcionários do governo dos EUA, tudo está preparado para que o pedido de concordata da montadora seja aprovado rapidamente pelo Tribunal de Falências, talvez em questão de semanas.

Se os cálculos do governo estiverem certos, o processo deve abrir o caminho para que a italiana Fiat assuma o controle da montadora norte-americana.

Ainda segundo o WSJ, as negociações teriam fracassado depois que os credores rejeitaram uma nova proposta do Tesouro para que reduzissem a dívida de US$ 6,9 bilhões da Chrysler, disseram as fontes.

O departamento teria oferecido aos credores US$ 2,25 bilhões em dinheiro em troca do perdão da dívida.O JP Morgan, que lidera o grupo de credores da Chrysler, deu 90 minutos na noite de ontem para que outros 45 bancos e fundos de hedge decidissem sobre o acordo.

Um grande número desses fundos não votou e se recusou a ceder, o que abre caminho para a empresa possivelmente recorrer ao Tribunal de Falência, disseram as pessoas próximas às conversações.

O governo trabalhou para selar um acordo fora do tribunal que colocaria a Chrysler em uma aliança com a Fiat e para forçar um entendimento entre a montadora e o sindicato United Auto Workers (UAW).

Com informações da Agência Estado, leia na íntegra aqui.