Cidade Limpa

A Câmara Municipal aprovou na tarde desta terça-feira, 26, em votação definitiva, o projeto de lei que veta publicidade externa e outdoors na cidade de São Paulo, batizado pela Prefeitura de Cidade Limpa.

Foram 45 votos a favor e 1 contra. O texto proíbe, a partir de 1º de janeiro, todo tipo de publicidade externa, como outdoors, painéis em fachadas de prédios, backlights e frontlights.

O prefeito Gilberto Kassab (PFL) também conseguiu aprovar a proibição dos anúncios publicitários em táxis, ônibus e bicicletas. Ele tem até 30 dias para sancionar a lei.

A publicidade externa em São Paulo passará a ser veiculada em espaços de mobiliário urbano, que são abrigos de ônibus, relógios públicos e placas de rua. Mas isso só poderá ocorrer depois da aprovação de outro projeto de lei, que o prefeito deve enviar à Câmara. Essa medida não tem prazo para ocorrer.

As empresas de publicidade estimam que existem em São Paulo 13 mil outdoors, dos quais 8 mil em situação irregular e 5 mil atendendo às normais vigentes. A multa para quem descumprir a legislação subirá de R$ 1 mil para R$ 10 mil.

Fonte: Portal do Estadão

Comentários

Fernando C. - Vivemos em um país onde não existem administradores públicos suficientemente competentes para regulamentar e fiscalizar as irregularidades que vemos por aí. Pela incompetência dessas pessoas, é mais fácil proibir os 13 mil outdoors, dentre eles 5 mil que investiram para se enquadrar nos quesitos da lei, do que fiscalizar e punir os outros 8 mil. fcampoi@terra.com.br

 EuclidesFarias - ELE NÃO SABIA, mídia exterior gera empregos, gera negócios, buscou o seu ISO, melhorou e hoje na maioria dos casos, é um prazer olhar, diferentemente das ruas, buracos, mendigos (sem discriminação) e lixo. O meio outdoor conheço bem, gera uma porrada de empregos, indiretos passam dos 20 mil. DESEMPREGO ISSO SIM VAI POLUIR A CIDADE.  viva.pro@terra.com.br

Leandro - É uma pena mesmo, quando chego em sp e passo pelas marginais, as únicas coisas bonitas que vejo são os outdoors. levisuall@yahoo.com.br

Leo - Resta aos 20 mil empregados do setor migrarem para a frente da prefeitura municipal e pedirem ao ilustríssimo Sr. Gilberto Kassab que lhes arrume um novo emprego. A incoerência desses políticos nos assusta! bertellile@yahoo.com.br

Ana Carolina - Estão levando à falência quantas empresas com essa lei? E quantos empregos deixarão de existir? Cidade limpa? Pixação é bonito, fiação elétrica aparente é bonito, miséria é bonito. É fácil tentar maquiar uma situação. arigolino@hotmail.com

Pedro Orilio - Que vergonha!!! pedro_orilio@hotmail.com

Michele D' Ippolito - - Tanta coisa mais importante pra se preocupar. A mídia exterior é uma das plataformas que mais permite criatividade. Cidade limpa é cidade organizada. Seria muito melhor reforçar a ficalização dos pontos clandestinos do que desempregar milhares de pessoas. Temos que fazer alguma coisa!!!! cajuzera@hotmail.com

Rodrigo Müller - Por que essas pessoas, que estão em seus belos gabinetes com ar condicionado, frigobar e outras mordomias não saem um pouco às ruas para ver que o que polui a cidade são as favelas, os buracos, córregos a céu aberto, falta de iluminação, falta de ensino,... Será que o outdoor polui mais que favela à beira da marginal pinheiros? Ou então crianças e adolescentes, que passam o dia limpando os pára brisas de veículos, que somos obrigados a ver diariamente nos faróis da cidade? Será que o que polui a cidade são os outdoors ou é a falta de investimento adequado em educação? Esses mesmos senhores passam 4 anos, senão mais, pensando em trocar nomes de rua, proibir uso de outdoor e condecorando amigos e possíveis cabos eleitorais com títulos de cidadão paulistano. Por que os "senhores de terno Ricardo Almeida nao se preocupam com as pessoas que de fato necessitam de suas preocupações? Será que esses senhores também não poluiram a cidade com suas caras e nomes estampados nos muros, posteres e outdoors, pela cidade? rolmuller@terra.com.br

 isaias carvalho - Sr prefeito, esta é sua prioridade? Olhe melhor a sua volta e verá a verdadeira prioridade de um gestor público. Pessoas são mais importantes.