Acesso exclusivo para sócios corporativos

Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
Acesso exclusivo para sócios corporativos
Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
ONG pede + impostos e cutuca publicidade
Relatório divulgado nesta segunda-feira (08) pela ONG Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) traz recomendações ao governo brasileiro para o controle do fumo no país.
As sugestões estão baseadas na Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), ratificada pelo Brasil e outros 160 países em 2005.
A organização não-governamental pretende entregar o documento a deputados e senadores, além dos ministérios competentes, e cobrar iniciativas que colaborem com a queda dos índices de tabagismo no Brasil.
Entre os pedidos descritos no documento estão o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a indústria do tabaco e o fim de qualquer tipo de propaganda de cigarro.
O documento diz que "o cigarro brasileiro está entre os seis mais baratos do mundo e a política tributária brasileira tem favorecido a queda do preço real e a manutenção das receitas líquidas das grandes companhias, registrando-se, inclusive, redução da arrecadação real do IPI sobre o cigarro".
Ainda no relatório, a ACT pede a proibição total da publicidade de produtos derivados do tabaco, bem como a publicidade institucional. "A propaganda em outdoor, revista, rádio, jornal e TV já é proibida, mas é permitida em PDV e eles encontram uma série de brechas, porque criam vendas ambulantes, perto dos jovens. E uma das coisas é prevenir para que os jovens não comecem a fumar", criticou Paula Johns, diretora da Aliança de Controle do Tabagismo.
Entre as recomendações está a de obrigar, legislativa ou judicialmente, as indústrias do tabaco a divulgarem o quanto investem em propaganda, marketing e promoção, além de um pedido ao governo para a realização de levantamento amplo dos custos econômicos e sociais relacionados à produção e aos efeitos do consumo de tabaco no país, incluindo perda de produtividade, aposentadorias precoces e gastos de saúde.
Outra medida sugerida é a retirada de números de teores, sistemas de cores ou quaisquer outros subterfúgios que dizem aos consumidores que existem marcas de cigarro menos nocivas que outras.
As informações são do UOL Notícias, na íntegra aqui.