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Dono quer reaver prédio, mesmo com tombamento
O proprietário do imóvel onde funciona o Cine Belas Artes, Flávio Maluf, manteve sua decisão de reaver o espaço, mesmo após o início do processo de tombamento (leia aqui), aberto há uma semana pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Compresp).
Na última sexta-feira (21), o advogado de Maluf, Fábio Luchesi Filho, informou sobre a decisão aos sócios do Belas Artes, os cineastas André Sturm e Fernando Meirelles, informa a Folha de S.Paulo.
"A gente achou que, com a abertura do processo, ele [Maluf] iria preferir que fôssemos ficando e pagando o aluguel. Mas ele prefere fechar, mesmo que não tenha nada para colocar no lugar", afirma Meirelles.
Sturm e Meirelles haviam sido notificados para entregar o imóvel desocupado no dia 1º de março. A última sessão está marcada para 24/2 (leia aqui).
Os sócios cogitam outra saída para manter o cinema funcionando, mas não revelam sua estratégia.
O aluguel atual é de R$ 52 mil. Caso o Belas Artes feche, parte dos equipamentos, como projetores, sistema de som, poltronas, sofás e pipoqueira serão doados à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), de acordo com desejo de Meirelles. O restante será colocado à venda.