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Peças da Almap e Y&R seguem caminhos parecidos, repara leitor
Leitor envia as peças e o comentário: "Dois anúncios, um criado pela AlmapBBDO, para o Audi RS6, e veiculado no início de 2004, em revistas como a Audi Magazine, e outro criado pela Y&R, e veiculado pela primeira vez há pouco mais de dez dias, para Mercedes-Benz, divulgando o novo Motor V6, me pareceram ter idéia e imagens muito semelhantes. Lembro bem do encarte da Audi porque foi Grand Prix no ABP, em 2004, e conquistou Prata no 30o Anuário do CCSP, também. Pode ser coincidência, claro, mas é bom ficar atento, ainda mais por serem peças criadas para anunciantes de um mesmo segmento".
Para ver as duas peças criadas pela Y&R, para a campanha citada, e entender melhor a proposta e o contexto, clique aqui.
Comentários
Oswaldo - Eu acho que ao invés de clicar no link, para entender melhor a proposta e conceito da peça da Y&R, é só olhar para a peça de Audi. Simplesmente uma cópia. Será que os criativos da Y&R já não sabiam da peça da Almap?
Sergio - Gostaria de deixar aqui meu comentário sobre essa vergonha que se tem tornado nosso mercado, estamos esquecendo a criatividade e tornando tudo o que aprendemos em meras imagens retocadas, com bela iluminação. O trabalho da Y&R está realmente muito bonito. Mas fico desapontado em ver os caminhos da nossa profissão se afunilando dessa forma. Abraço
Rodrigo - Olhando para as imagens pequenas ao lado, os planos são exatamente os mesmos: o corte da praia, a constituição das montanhas, o plano de horizonte... Uma coisa apenas difere: o brilhantismo e o ineditismo da Almap versus a ausência de imaginação da Y&R. Idéias parecidas ou realizações gráficas semelhantes acontecem, mas não há desculpas quando a peça e a agência são tão conhecidas. É como ir no cirurgião plástico e pedir pra ficar com a cara do Brad Pitt.
Daniel - Muita coincidência mesmo. Mas a idéia da Almap é superior não só pelo ineditismo, mas como também pelo fato de mostrar a sua evolução, em dois tempos.
Oscar - Concordo plenamente com o Sr. Sergio. oscar@betaid.com.br
Flavio Carbone - É engraçado. Será que as "coincidências" profissionais estão contaminando as "coincidências" dos estudantes (como a chupadassa no prêmio Jovens Criativos do Infoglobo)? Ou será que os estudantes estão influenciando os profissinais? head3com@hotmail.com
Marco Klein - Acho que as referências estão aí para quem quiser estudar, aproveitar ou até mesmo chupar, só que como trabalho, com criação, prefiro tentar algo novo, afinal nosso tempo aqui já é tão curto, não precisamos ficar fazendo sempre a mesma coisa. Como um exemplo: essa última campanha da Pepsi em que os olhos são substítuidos por olhos de corujas com uma foto polaroid, é exatamente igual às fotos do encarte do último álbum da Banda Pearl Jam - intitulado Lost Dogs. Quem tiver a oportunidade de abrir o disco, vai notar que é exatamente o mesmo tipo de imagem usada nessa campanha da Pepsi. Não estou acusando ninguém de plágio (muito menos a Almap que é uma agência muito respeitada), só acho que hoje em dia com tanta informação as vezes alguns rofissionais devem ter "preguiça" de tentar algo novo e acabam se prendendo em referências e muitas vezes copiando sem se preocupar com a consequência e a propriedade intelectual de cada artista ou profissional. Abrs.
marcoklein@zipmail.com.br
Oscar - Caro Marco, você se inspirar em uma capa de cd, uma obra de arte, um filme para fazer um anuncio, tudo bem, agora se inspirar em um anuncio pra fazer outro, eu acho muita preguiça, não concorda? Abs
João Stagliany - Este acontecimento é apenas mais um que temos que ver e no final tudo continua uma maravilha, peças inscritas em festivais, sendo premiadas, e o autor da tradicional chupada descarada nem fica vermelho se botar a mão no prêmio, pior ainda, infelizmente a agência, por mais capacitada que seja, acaba tendo sua imagem distorcida por alguns profissionais, se assim podemos chamar alguém que não se importa em colocar um trabalho na rua tendo sido inspirado, se assim posso dizer, no trabalho de outro profissional, esse sim pode ter esse título, já que sua idéia foi tão bem vista que até tivemos mais uma edição dela. Até qdo teremos de ver coisas assim e os tais "profissionais" destes trabalhos continuando ali, sentados em suas mesas, com anuários em suas mãos, contando as mesmas piadas de sempre. Brevemente esqueceremos mais esse fato. Uma pena! joao171@hotmail.com
Fernando Fazzane - Acho que na criação corremos um risco grande do "plágio involuntário". Quando se trata de um briefing muito parecido, as idéias podem trilhar caminhos muito semelhantes. Não estou defendendo ninguém. Só que é imperdoável uma agência tão grande e respeitada não estar antenada para justamente escolher outros caminhos criativos. Analisar oque a concorrência fez e está fazendo é a primeira coisa que eu faço quando recebo um briefing. Não dá pra engolir essa. Se fosse um anúncio publicado há anos no Casaquistão, daria para pensar no plágio involuntário... mas os caras são quase vizinhos... imagino o criativo agora explicando isso...