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Comportamento

Qual classe social tende a ser menos ética?

29.02.12

As pessoas de classe social alta, com mais recursos econômicos e educação, tendem a comportamentos menos éticos do que as com menos recursos, segundo o pesquisador Rodolfo Mendoza-Denton.


O professor do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia (Berkeley) falou à EFE sobre estudo de sua equipe publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".


"Realizamos sete estudos experimentais que nos levaram a conclusões surpreendentes, porque normalmente se pensa que as pessoas com menos recursos têm mais motivação para se comportar de maneira imoral, antiética e violar a lei", disse.


A equipe, liderada por Paul Piff, efetuou dois testes em situações normais para avaliar as probabilidades de que motoristas fechassem o cruzamento de outros veículos em uma intersecção muito transitada de ruas, bem como de pedestres em uma esquina da mesma área de São Francisco.


O fator de referência foi a marca do veículo, a idade e aparência do motorista para apontar sua classe social.


Os autores descobriram que uma porcentagem mais alta dos motoristas de veículos caros - "um Porsche ou uma Ferrari", disse Mendoza-Denton - se antecipava ao cruzamento de outros veículos ou dos pedestres, se comparada com os motoristas de veículos de menos luxo.


Outros cinco experimentos realizados em laboratório com estudantes de licenciatura da universidade e pela internet com uma amostra de alcance nacional de adultos revelaram que os participantes que se consideravam de "classe alta" tinham mais tendência a tomar decisões antiéticas do que os de "classe baixa".


Entre esses comportamentos está furtar objetos valiosos de outras pessoas, mentir em uma negociação ou para aumentar as possibilidades de ganhar um prêmio e dar aval a uma conduta incorreta no trabalho.


"As conclusões se aplicam independentemente da idade, do gênero, do grupo étnico, do credo religioso e da orientação política dos participantes", indicou o estudo.


Leia matéria do Estadão na íntegra aqui.


Comentários


Carlão - Ora, nem precisava fazer esta pesquisa para descobrir tudo isso. Basta obeservar políticos ou moradores de bairros como Alphaville, em SP.

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