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Consumo

Classe C gasta 725% a + com higiene e beleza

01.03.11

O consumo de produtos de higiene pessoal e beleza cresceu entre as classes mais baixas, mostra levantamento feito pelo instituto Data Popular a pedido da Folha.

A penetração desses produtos teve forte alta entre 2003 e 2010.
O uso de creme facial, por exemplo, cresceu 160% entre os consumidores da classe C.


Atualmente, 60% dessa faixa de renda usa o produto - mesmo percentual das classes AB.


Os gastos com higiene e beleza nessa faixa de renda cresceram 725% em oito anos, de R$ 2,4 bilhões em 2002 para R$ 19,8 bilhões em 2010.

O fortalecimento da classe C beneficiou as empresas que apostaram no segmento. A Hypermarcas, que fez aquisições no setor e detém marcas como Monange e Bozzano, teve alta de 31% nas vendas até setembro de 2010.

A Jequiti, braço de cosméticos do grupo Silvio Santos, registrou crescimento de 86% no ano passado.


"Os anseios das classes mais baixas por produtos de higiene e beleza são semelhantes aos das outras classes. É só melhorar o poder aquisitivo da população que eles consomem mais", afirma João Carlos Basílio, presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos).

Além disso, de acordo com Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto Data Popular, a indústria também teve mudanças. Ele cita a queda no preço médio dos produtos, além de melhora nos canais de distribuição.

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