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População de baixa renda teve mais acesso a bens
O padrão de consumo da maioria dos brasileiros melhorou, de acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A população de baixa renda teve mais acesso a serviços, bens duráveis e semiduráveis, por conta de facilidades no crédito, entre 1988 e 2003. Por outro lado, caiu o desembolso com a alimentação, que ficou mais barata.
Em 2003, metade das famílias mais pobres gastava 28% de sua renda com alimentos, 9% com bens de consumo duráveis e semiduráveis e 12,4% com serviços (saúde, educação, serviços domésticos e cuidados pessoais). Quinze anos antes, esses indicadores eram de 37%, 6% e 10,9%, respectivamente.
Outro dado que chama atenção é o fato de o consumo de iogurte e refrigerante ter crescido 702% e 490%, respectivamente, entre 1974 e 2003, e o arroz com feijão ter caído cerca de 40% no período.
Os gastos com alimentação fora de casa, por sua vez, passaram de 26,6% em 1988 para 30% em 2003, na média da população brasileira.
Ainda de acordo com o estudo, os 10% mais ricos reduziram de 20,3% para 17,7% o gasto com bens duráveis e semiduráveis em 15 anos, mas ampliaram de 12,5% para 18,1% as despesas com serviços. Uma das hipóteses para explicar o aumento dos gastos com serviços (saúde e educação), especialmente entre os mais ricos, é a piora da qualidade dos serviços públicos.
Com informações do jornal O Estado de S.Paulo.