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Criança digital

Ford cria modelo para testes de impacto virtuais

05.12.11

A Ford anuncia que está desenvolvendo um dos primeiros modelos digitais do mundo do corpo de uma criança, com o objetivo de tornar os carros mais seguros para os jovens.


"Nós estudamos os ferimentos observados nos acidentes de trânsito, que são a principal causa de morte de pessoas na faixa de 4 a 34 anos", diz Stephen Rouhana, líder técnico de segurança da área de pesquisa e engenharia avançada da Ford nos EUA.


Ele explica que o objetivo é entender melhor como as lesões em passageiros jovens podem ser diferentes. "Os sistemas de proteção dos veículos Ford são desenvolvidos para reduzir os danos graves e fatalidades em acidentes, e eles já provaram ser bem eficientes", continua Rouhana.


"Mas esses ferimentos ainda acontecem. Quanto mais soubermos sobre o corpo humano, mais poderemos avançar para tornar esses sistemas ainda melhores."


O trabalho de desenvolvimento do modelo digital humano adulto levou 11 anos para ser concluído. Esses modelos servem para pesquisa, e não para o desenvolvimento de veículos. Eles não substituem os "dummies" – bonecos usados para medir o efeito das forças de impacto no corpo humano.


O objetivo é aprimorar a eficiência dos sistemas de contenção dos veículos, entendendo melhor os mecanismos das lesões.


Um vídeo sobre o programa pode ser visto aqui.


Os modelos digitais são construídos item por item – como cérebro, crânio, pescoço, caixa torácica, extremidades superiores e inferiores.


"Construir o modelo de uma pessoa é parecido com construir o modelo de um carro", explica o especialista. "Você começa com a superfície geométrica de cada componente e dos seus subcomponentes – no caso, a geometria do corpo humano e dos órgãos internos."


Depois de reunir esses dados por meio de escaneamentos e modelos anatômicos, os pesquisadores criam um modelo de cada parte do corpo.

Criança digital

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