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Publicidade cresce 10,6%, no mundo
O mercado publicitário cresceu 10,6% no mundo, em 2010, recuperando-se com a retomada da economia global e com a Copa do Mundo, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (04) pela Nielsen e citado pela Folha de S.Paulo.
A publicidade segue os mesmos rumos do restante da economia global: enquanto os países emergentes se recuperam mais rapidamente, as economias ricas ainda patinam.
A América Latina, por exemplo, teve a segunda maior expansão (21,2% ante 2009), ficando atrás apenas da África e do Oriente Médio.
"2010 foi o ano da recuperação da indústria da publicidade", afirmou Randall Beard, chefe global de Soluções Publicitárias da Nielsen, em comunicado.
"Do total, 23 dos 27 mercados tiveram crescimento de dois dígitos no ano passado, em claro sinal de que os anunciantes reconquistaram a confiança em gastar de novo, após um 2009 fraco, em que todas as regiões, com exceção da Ásia Pacífico, tiveram queda nos gastos."
A expectativa da Nielsen é de que os emergentes continuem a liderar o avanço do setor publicitário neste ano.
O crescimento abaixo da média global ficou concentrado em países europeus, EUA e Japão, não por acaso os que estão sofrendo mais para recuperar as perdas da crise global de 2008.
Maior mercado de publicidade do mundo, os EUA tiveram um dos menores crescimentos do setor em 2010: 5,6%. Ainda assim, o resultado foi recebido com entusiasmo, já que o setor havia encolhido 9% em 2009.
Japão e Espanha também conviveram com expansão abaixo da média. Enquanto os japoneses avançaram 1,3%, os espanhóis (que têm uma das maiores taxas de desemprego da UE) se expandiram em 0,4%.
Dos mercados analisados pela Nielsen, apenas os Emirados Árabes Unidos - que tiveram a crise de Dubai em 2010 - registraram retração nos gastos ante 2009.
O estudo mostra ainda que a publicidade na mídia chamada tradicional cresceu em 2010 puxada pela TV, com alta de 13,1%. Os jornais tiveram expansão de 7%.
O setor automotivo foi o que mais registrou expansão nos investimentos publicitários, seguido pelo financeiro. Boa parte dos dois segmentos foi resgatada por governos em 2008 e 2009, mas vários bancos e montadoras já pagaram suas dívidas com o Estado e voltaram a investir em publicidade.