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Computador pode ultrapassar cérebro humano
Cientistas de IBM dizem ter feito um grande avanço na busca por computadores que "pensem" como cérebros vivos, num esforço que testa os limites da tecnologia, e apontam para 2019 como o ano em que uma máquina conseguirá simular a capacidade cerebral humana.
Pesquisadores da IBM anunciaram que simularam o córtex cerebral de um gato, a parte pensante do cérebro, usando um supercomputador com 147.456 processadores (PCs mais modernos têm apenas um ou dois processadores) e 144 terabytes de memória central - 100 mil vezes mais que o seu computador.
Os cientistas já haviam simulado 40% do cérebro de um rato em 2006, o cérebro completo do roedor, em 2007, e 1% do córtex cerebral de um ser humano neste ano, utilizando supercomputadores cada vez mais poderosos.
A última façanha, a ser apresentada em uma conferência de supercomputação em Portland, Oregon, não significa que o computador pensará como um gato.
A simulação, que roda 100 vezes mais devagar que o cérebro de um gato real, serve para observar como os pensamentos são formados no cérebro e como os cerca de 1 bilhão de neurônios e 10 trilhões de sinapses trabalham em conjunto.
Os pesquisadores criaram um programa que disse ao supercomputador, localizado no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, para se comportar da forma como se acredita que um cérebro funcione.
Imagens de logotipos de empresas, incluindo a IBM, foram mostradas à máquina e cientistas observaram a forma como as diferentes partes do cérebro simulado trabalharam em conjunto para descobrir o que eram aquelas imagens.
Dharmendra Modha, gerente de computação cognitiva da IBM Research e autor do estudo, diz que a pesquisa está numa "escala sem precedentes de simulação".
Pesquisadores da Universidade de Stanford e do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley também participaram do projeto.
Modha diz que a pesquisa poderia levar os computadores a depender menos de dados "estruturados", como a informação "2 mais 2 igual a 4", e lidar melhor com ambigüidades, como identificar o logotipo de uma empresa mesmo que a imagem esteja desfocada.
Ou esses computadores poderiam incorporar sentidos como a visão, tato e audição nas decisões que tomam.
Leia matéria do jornal O Globo, citando AP, na íntegra aqui.