Em Portugal

Evento dedicado ao 5º Dia Nacional da Imprensa, em Portugal, criticou as restrições à publicidade de uma forma geral e, em especial, a proposta de limitação da propaganda de automóveis em terras lusitanas.

A idéia do Parlamento Europeu foi considerada "ridícula" por Susana Carvalho, presidente da Associação Portuguesa de Agências de Publicidade (APAP). 

A executiva considera "uma total incoerência" incluir mensagens como "deixar de conduzir um veículo automóvel reduz as emissões de CO2 e o risco de doenças pulmonares", como propõe o Parlamento Europeu. "Não faz sentido mostrar um carro e dizer que é melhor que não se conduza", argumenta a presidente da APAP.

o deputado europeu Joel Hasse Ferreira conta que há uma pressão de setores ambientalistas para fazer com que a proposta de limitação da publicidade automobilística avance. Ele também concorda que a idéia "pode ser considerada incoerente".

Valtteri Niiranen, diretor da Associação Européia de Editores de Jornais (ENPA) garante que a entidade irá "trabalhar contra esta restrição", que, em sua opinião, não deve ser incluída na legislação da União Européia.

Com informações do Meios & Publicidade.

Valéria Campos

Comentários

Arnaldo - Olá CCSP, não vejo problemas de informar o consumidor, através do poder público, sobre os maleficios do produto, já que a publicidade se encarrega de informar os beneficios. O que não dá para aceitar são atitudes tendenciosas, de qualquer parte. As pessoas são livres para decidirem, optarem, escolherem. Mas com informação, orientação. O cigarro é um bom exemplo disso.