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Entretenimento e Mídia Global

Publicidade vai crescer no Brasil, diz estudo

17.06.09

O relatório "Entretenimento e Mídia Global - 2009-2013", divulgado nesta terça-feira (16) pela consultoria PricewaterhouseCoopers, dá conta de que a América Latina - e o Brasil, em especial - está na contramão de previsões negativas na área de publicidade no mundo.


O estudo ouviu anunciantes, agências de publicidade e empresas de comunicações de 48 países.


A pesquisa, que está em sua 10ª edição, estima que neste ano os investimentos feitos em propaganda no mundo cairão 12,1%. Em 2010, o declínio deve ser de 2,7% e, em 2011, haverá alta de 1,4%.


Mesmo assim, até 2011, a receita gerada com investimentos em propaganda continuará 13,3% menor do que a do ano passado.


Por outro lado, a América Latina só em publicidade, deverá ter um aumento nos investimentos de 1,9%.


Segundo a pesquisa, a região também será a área de maior crescimento nos gastos em entretenimento e mídia, com alta anual média de 5,1%. Apesar de a consultoria esperar retração de 1% para este ano, a expectativa é que o crescimento volte à casa de dois dígitos em 2013.


Na região, o Brasil será o país com a maior expansão média nos investimentos gerais, com alta de 4,6% ao ano.


Deverão ser movimentados aqui US$ 33 bilhões em 2013, ante os US$ 26 bilhões de 2008.


Apenas com publicidade, o valor total estimado de investimentos para 2013 é de US$ 10,6 bilhões. No ano passado, os gastos somaram US$ 9,4 bilhões.


Outro ponto dissonante da América Latina em relação ao resto do mundo diz respeito à continuidade do crescimento das mídias tradicionais.


Apesar de internet, videogame, música digital e outras novas mídias terem previsão de forte alta, jornais, revistas e TV não devem perder receita na região.


Não é o que deve acontecer em outros países. O mercado de jornais (que inclui faturamento com publicidade e circulação) na América do Norte cairá 5,8% entre 2009 e 2013, prevê a pesquisa.


A mesma tendência se dará na Europa. Na Ásia, o número crescerá só 0,1%. Já na América Latina, a alta será de 1,9% no período. No Brasil, prevê-se avanço de 1,4%.


Com Folha de S.Paulo, leia na íntegra aqui.

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