Esquema de corrupção

Sidney OIiveira, dono da rede de farmácias Ultrafarma, foi preso temporariamente nesta terça-feira (12), em uma operação do Ministério Público de São Paulo.

A ação tem como objetivo desarticular esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria da Fazenda do estado.

Mario Otávio Gomes, diretor estatuário da Fast Shop, e um auditor fiscal suspeito de receber propinas - identificado como Artur Gomes da Silva Neto - também foram presos temporariamente, segundo informações do G1.

A Operação Ícaro, iniciada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos com o apoio da Polícia Militar, identificou um grupo que favorecia empresas varejistas e por conta disso recebia vantagens indevidas.

O Ministério Público acusa o fiscal de modificar processos administrativos, facilitando a quitação de créditos tributários às empresas, e de receber pagamentos mensais de propina, por meio de empresa registrada em nome de sua mãe. Segundo o MP, o fiscal já teria recebido mais de R$ 1 bilhão em propina.

Além das prisões temporárias, que têm prazo de cinco dias, os agentes estão nos endereços residenciais dos alvos e nas sedes das empresas investigadas, com mandados de busca e apreensão.

Nascido no município de Nova Olímpia, no interior do Paraná, Aparecido Sidney de Oliveira, de 71 anos, mora atualmente em uma chácara em Santa Isabel, na Grande São Paulo.

A rede Ultrafarma, fundada por Oliveira no ano 2000, tem forte presença na mídia, com muitas de suas ações publicitárias centradas na figura de Sidney.

Mario Otávio Gomes foi encontrado em um apartamento na Zona Norte de São Paulo. 

Procurada pelo Clubeonline, a Ultrafarma ainda não se posicionou sobre o assunto e a Fast Shop informou que "ainda não teve acesso ao conteúdo da investigação, e está colaborando com o fornecimento de informações às autoridades competentes."

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