Acesso exclusivo para sócios corporativos

Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
Acesso exclusivo para sócios corporativos
Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
'Sinais de fadiga' em uso de redes sociais
Pesquisa realizada pela consultoria Gartner identificou "sinais de fadiga" no uso de redes sociais, como Facebook, Orkut e Twitter, entre segmentos de usuários de diversos países.
O estudo ouviu 6,3 mil pessoas entre 13 e 74 anos de idade, em 11 países desenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil.
Do total, 37% dos entrevistados disseram ter aumentado o uso de redes sociais, principalmente entre os mais jovens.
Por outro lado, 24% disseram que estão usando as redes sociais menos do que no início.
"A pesquisa mostra uma certa fadiga das redes sociais entre os usuários mais antigos", disse o diretor de pesquisas da Gartner, Brian Blau à BBC, citada pelo iG.
"O fato de 31% da categoria 'aspirantes' (mais jovens, que circulam por vários ambientes e com uma percepção mais aguçada sobre as marcas) indicarem que estão cansados de redes sociais é algo que os provedores dessas redes devem monitorar, porque eles precisarão inovar e variar para manter a atenção do consumidor", avaliou.
Para os entrevistados, a exposição da privacidade é a razão mais forte para desistir de usar as redes sociais. Em seguida, vem a superficialidade dos comentários postados por outros usuários.
Depois, a questão da privacidade volta, com os usuários dizendo que usam menos as redes sociais porque não querem que os seus contatos saibam demais sobre a sua vida.
A pesquisa ouviu 581 pessoas no Brasil, onde o Orkut ainda é o líder de usuários, seguido pelo YouTube e pelo Facebook.
"O Brasil normalmente é citado como um dos países que adotam com entusiasmo as redes sociais, mas nossa amostra de respondentes não exibiu essa tendência forte de uso", afirmou a pesquisa.
"O uso foi médio, centrado principalmente no Orkut e no Facebook, com uma das taxas mais altas de uso de Internet Messenger e sites de chat entre os usuários com até 40 anos."
Entre os usuários brasileiros, a pesquisa notou um nível maior de preocupação com a privacidade que em outros países: 46% se disseram preocupados com o tema, ante uma média geral de 33% de usuários.