arrow_backVoltar

Fim

Twitter proíbe peças publicitárias de teor político

30.10.19

O Twitter está proibindo peças publicitárias de teor político, segundo o CEO Jack Dorsey. A ação para bloquear anúncios políticos ocorre quando o rival do Facebook enfrenta críticas intensas por permitir a exibição de peças de campanha política que contêm informações falsas.

"Os anúncios políticos da internet apresentam desafios totalmente novos ao discurso cívico: otimização de mensagens baseada em machine-learning e micro-segmentação, informações enganosas não verificadas e deep fakes. Tudo com velocidade crescente, sofisticação e escala esmagadora", declarou Dorsey em seu Twitter nesta quarta-feira (30).

Os problemas com anúncios políticos em plataformas sociais foram bem documentados desde as eleições de 2016 nos EUA. Depois que a atividade foi denunciada, as redes sociais atualizaram suas políticas em torno do discurso político. Facebook, Google e Twitter começaram a exigir mais dos grupos que compram anúncios políticos, solicitando divulgações mais rígidas sobre suas identidades e abrindo arquivos que tornavam seus anúncios públicos.

Nas últimas semanas, o Facebook foi criticado por permitir a veiculação de anúncios da campanha do presidente Donald Trump que, segundo os críticos, espalham fake news sobre os oponentes democratas.

Em uma audiência no Congresso na semana passada, a deputada Alexandria Ocasio-Cortez questionou o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, sobre suas políticas que permitem que peças publicitárias enganosas permaneçam publicadas na rede social.

A candidata democrata e senadora Elizabeth Warren comprou anúncios que espalham intencionalmente informações erradas sobre Zuckerberg, como uma maneira de enviar uma mensagem ao CEO.

Zuckerberg disse que o Facebook debateu internamente se deveria cortar toda a publicidade política, como o Twitter fez agora, mas a empresa finalmente decidiu que as peças publicitárias políticas eram uma parte importante do diálogo público e argumentou que o Facebook pode ajudar os candidatos menos favorecidos a encontrar uma voz.

Leia a matéria do AdAge na íntegra, aqui.

Fim

/