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Plastivida questiona acordo em SP
O Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos questiona acordo entre Governo de São Paulo e APAS (Associação Paulista de Supermercados), que anuncia banir as sacolas plásticas no Estado até o final do ano. Segundo o anúncio, cada nova sacola custará ao consumidor R$ 0,19 (leia aqui).
O Plastivida informa que a entidade recebeu com "surpresa" a informação, uma vez que, há poucos dias, o Governo do Estado havia anunciado a constituição de um Grupo de Trabalho para em 45 dias informar medidas relacionadas às sacolas plásticas.
"O anúncio falava em ouvir todos os setores envolvidos, inclusive a indústria, o que não aconteceu", diz o Plastivida.
"A preocupação do Plastivida, que representa a cadeia produtiva dos plásticos até seu descarte no pós-consumo, é que esse tipo de acordo possa penalizar o consumidor, quando existem alternativas concretas de redução do consumo que preservam o meio ambiente, sem ferir o direito de escolha de cada um", posiciona-se a instituição.
O Plastivida reivindica o "direito de apresentar" ao secretário Bruno Covas o "Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas" que, segundo a entidade, conta com o apoio da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) e de cinco das 10 maiores redes de supermercado.
O programa, ainda de acordo com o Plastivida, "pode proporcionar uma redução do consumo de pelo menos 30% do volume total de sacolas. Já há resultados concretos neste sentido, que levaram à redução de 4 bilhões de sacolas desde que o Programa foi implementado em 2007."
Desenvolvido pelo Plastivida e pela Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), o Programa afirma estar presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), e diz ter como objetivo alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas até 2012.
Por fim, o Plastivida questiona: a população utiliza a sacola plástica para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa economia. Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo? E afirma que embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.