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64% dos torcedores lembram das marcas que patrocinam seu time
O estudo "Torcedores", encomendado pela Rádio Globo para a Box 1824, pretendia detectar os hábitos desse público, a forma como ele consome futebol, de que maneira se movimenta nas diversas plataformas de mídia e a relação dessa audiência frente às marcas. A pesquisa envolveu 1,2 mil pessoas no Rio de Janeiro e São Paulo.
Segundo apurado, a paixão do brasileiro pela bola continua "incondicional", mas muita coisa mudou. A participação feminina neste universo vem aumentando: as mulheres já somam 43% dos frequentadores de estádios. Os homens são 57%. Existem ainda idosos e crianças se deslocando para assistir ao seu clube ao vivo. Assim, o estudo detectou que o torcedor-alvo é mais amplo e diversificado.
A forma como os torcedores consomem informações também não é mais a mesma. O "boom" dos meios de comunicação, as plataformas virtuais e o mobile fizeram com que o torcedor se tornasse muito mais interativo e conectado.
Outra novidade, de acordo com a pesquisa: as torcidas estão se transformando e se expandindo para novos espaços, além dos estádios. Mas torcedores ligados a uma torcida organizada somam 39% dos frequentadores do estádio, com frequência mínima de uma vez ao mês. A pesquisa mostra o crescimento de novos perfis de agremiações de aficionados, como as já populares "torcidas chopp". Em vez da acirrada rivalidade, esses grupos priorizam o caráter celebratório do esporte e confraternizam com outros festeiros não só nos estádios, mas, sobretudo, em bares e em casa.
Em relação à pergunta: "Em ordem de preferência, quais são os meios de comunicação por meio dos quais você acompanha ou assiste a partidas de futebol?", os entrevistados responderam TV aberta (96%), TV fechada (83%), rádio (55%) e internet (53%).
A pesquisa identificou e mapeou, ainda, os principais perfis de torcedores, classificados em segmentos como o cientista (26%), o religioso (27%), o tribal (17%) e o festeiro (26%). O estudo identificou aspectos como comportamento em dias de jogo, dinâmica de interação nas redes sociais, motivações para acompanhar o futebol, percepções em relação a anunciantes, entre outros, de cada um destes perfis.
O "cientista" tem uma conexão mais forte com o futebol pelo conhecimento. Traz um perfil racional e crítico. É um apaixonado por futebol antes de ser pelo time. O "religioso" tem sua conexão mais forte com o futebol por meio de seu time do coração. Traz um perfil mais emocional. Só se interessa por jogos e informações sobre seu time. O "tribal" é aquele cuja conexão mais forte com o esporte se dá pela energia com a arquibancada. Tem uma relação visceral com o time. Por fim, o "festeiro" tem uma conexão com o futebol pelo caráter celebrativo. Para ele o futebol é um evento, um acontecimento; um motivo para se reunir e realizar uma confraternização.
O estudo detectou três tipos de recall de marcas associadas a futebol. As marcas patrocinadoras de times têm 64% de recall. As patrocinadoras de transmissões esportivas (TV aberta, TV fechada, rádio ou Internet) possuem 79% de lembrança em relação à marca.
Já em relação às marcas no estádio (dentro do universo de 39% de torcedores que frequentam o estádio), o recall se divide em: 73% para aquelas expostas nas placas de gramado, 56% para marcas que fazem distribuição de brindes no estádio, 53% para marcas expostas nos uniformes dos times, 40% para marcas expostas nas instalações dos estádios (corredores, entradas e camarotes/setores Vips) e 39% para marcas expostas nos telões.
Dentre os entrevistados, 64% dos torcedores afirmam lembrar-se da marca que patrocina seu time, mas não necessariamente a consomem.
Sobre o sentimento dos torcedores em relação às marcas patrocinadoras, foram identificados três tipos: indiferentes, fiéis às marcas do time, e rejeitadores de marcas dos adversários. 18% compram produtos/serviços de marcas que patrocinam outros times de futebol se a qualidade for superior e 20% preferem produtos/serviços das marcas que patrocinam seu time.