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Global Mobile Shopper 2013

Giovanni estuda o impacto dos dispositivos móveis no consumo

02.10.13


A Giovanni+DraftFCB acaba de divulgar a pesquisa “Global Mobile Shopper 2013 – O impacto dos dispositivos móveis em nossos hábitos de consumo”.



Realizado em oito países, junto a mais de 7,5 mil pessoas, o estudo apurou as mudanças ocorridas na interação dos consumidores com as marcas, por meio de smartphones e tablets.



Segundo a pesquisa, os dispositivos móveis ajudam o consumidor a refinar sua busca por informações relevantes para suas decisões de compra, obrigando empresas a adotarem uma postura de maior transparência.



“O estudo traz luz para dados que antes pareciam intuitivos para muita gente. Com este material em mãos, conseguimos ver o mobile como parte essencial da jornada de compra - e não só do momento da compra, mas de todo o ciclo. O mobile é parte integrante do processo de engajamento dos consumidores às marcas”, destaca Raphael Barreto, diretor geral de planejamento da Giovanni+DraftFCB, que divide com Patrícia Marinho, vp de consumer engagement, a análise do estudo para o cenário brasileiro.



Considerou-se como "mobile shopper" aquele que utiliza seus dispositivos móveis para executar pelo menos um desses comportamentos, além da compra propriamente dita: comparação de preços, busca por localização, uso de ofertas, descontos e cupons, comparação de produtos e ofertas, comparação de informações além do preço e localização, procura por opiniões de outros consumidores, planejamento e organização de compras ou tarefas do dia, compartilhamento de opiniões próprias e análises e resgate de prêmios em programas de fidelidade. 



No Brasil, foram avaliados consumidores das zonas urbanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Recife. Verificou-se que, por aqui, os mobile shoppers têm comportamento semelhante ao dos demais países: as pessoas veem o smartphone como uma extensão delas mesmos. Conectividade, funcionalidade e entretenimento são os principais valores atribuídos ao dispositivo.



Os dispositivos móveis, detectou o estudo, trazem ao consumidor a sensação de invencibilidade. Com a internet ao alcance de suas mãos, em tempo integral, o shopper tem acesso a todo tipo de informação relevante relativa a seu desejo de compra, sem precisar ter contato com vendedores nas lojas.



Com relação ao cenário nacional, Patrícia Marinho destaca a urgência na aproximação genuína entre anunciantes e marcas com o consumidor final. “O uso dos dispositivos móveis em diferentes fases do processo de compra já se mostra uma realidade, de forma muito clara. Portanto, pensar na sua estratégia de presença mobile não é algo que se possa deixar para depois. É possível ter sucesso e usar bem o mobile a seu favor tendo foco nas coisas que realmente importam para o consumidor, e isso não tem nada a ver com sair correndo para desenvolver mais um app.”



Apesar das semelhanças, o consumidor brasileiro tem suas particularidades. Enquanto fazer compras pelo celular ou tablet é o comportamento mais frequente entre mobile shoppers ao redor do mundo, por aqui opta-se mais pelo compartilhamento de impressões próprias. Por outro lado, também somos o país onde as pessoas menos procuram saber a opinião dos outros.



A perspectiva é de que, até o fim deste ano, 53,5% da população online brasileira seja composta por usuários de internet mobile, porcentagem que deve chegar a 98% até 2017.


Global Mobile Shopper 2013

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