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Google Maps 15 anos

Plataforma lança logo e amplia serviços (com vídeo da evolução do ícone)

06.02.20

O Google Maps completa 15 anos neste sábado, 8. Para celebrar a data, a plataforma acessada por mais de um bilhão de pessoas todos os meses no mundo ganha novo logo. O ícone reproduz o pin usado nos mapas para marcar lugares. A nova identidade visual é colorida e representa a transição do Maps de um serviço que basicamente orientava o usuário, levando-o a um destino, para o formato atual, com diversas funcionalidades, permitindo descobrir locais, compartilhar conteúdo e explorar atividades.

Criado nos Estados Unidos, o logo está sendo adotado aos poucos por cada operação do Google pelo mundo. No Brasil, ele será notado por levas de usuários até que apareça sempre que for acessado. Também para comemorar os 15 anos um carrinho festivo “circulará” pela plataforma nos próximos dias.

Além disso, os aplicativos para Android e iOS estão sendo atualizados. As abas foram reorganizadas para facilitar o acesso a ferramentas: Explorar (informações, classificações e opiniões de usuários sobre 200 milhões de lugares no mundo), Dia a Dia (permite marcar percursos diários, como de casa para o trabalho, e receber informações em tempo real sobre trânsito, duração de trajeto e sugestões de rotas alternativas), Salvos (locais salvos numa única página), Contribuir (usuários dão detalhes sobre ruas e endereços, postam fotos, mencionam pontos que faltam no mapa e fazem comentários sobre estabelecimentos) e Novidades (feed de lugares imperdíveis ou que estão em alta, tudo criado com base em informações de conhecedores da região ou de fontes respeitadas).

Evolução e adaptação às questões da mobilidade

Lançado em 2005 para desktop, o Google Maps passou por diversas transformações em sua história. No mesmo ano, a API foi disponibilizada levando muitos desenvolvedores a incorporarem a ferramenta a suas páginas. Hoje, cerca de cinco milhões de sites e apps usam o Google Maps Plataform semanalmente.

Em 2007, o site chegou ao Brasil. É também nesse ano que surge o Street View (por aqui, só a partir de 2010). Seu início foi com um carro circulando pelas ruas e hoje conta, entre outras formas, com o Street View Trekker, um equipamento de alta tecnologia agrupada em uma mochila que pesa 18 quilos (esse tipo de mapeamento começou a ser feito em 2012). Em 2007, o Maps passou a ser disponibilizado no celular.

Uma evolução importante foi o Google Meu Negócio, em 2014, serviço que funciona como um balcão para empresários gerenciarem sua presença no Maps e na busca. Três anos depois, o Brasil lançou uma atividade diferente: trajetos de blocos carnavalescos.

No ano passado, foi apresentado o Live View, que usa realidade aumentada para guiar usuários, sobrepondo setas e direções a imagens do Street View. Também em 2019 criou-se o Plus Codes, endereço digital utilizado para áreas rurais em São Paulo.

Essas mudanças mostram como a plataforma se adequou às necessidades dos consumidores. E outras novidades estão surgindo. Dentro do conceito de mobilidade urbana, surgem esforços globais. É o caso da combinação de jornadas multimodais. Isso quer dizer, que o Maps poderá indicar se um trajeto será mais adequado se combinar um percurso de transporte público e de táxi, por exemplo.

Anunciado em agosto do ano passado, esse trabalho, que conta com inteligência artificial e parcerias, ainda está sendo desenvolvido. Por isso, não há uma data prevista para lançamento do recurso no Brasil.

Facilitar o uso de transporte público é uma das prioridades do Maps. No Brasil, o Google fechou acordo com a empresa CittaMobi para ampliar as informações em tempo real de ônibus. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro já contam com esse tipo de serviço. Até o final deste ano mais 61 cidades terão esses dados via Google Transit (informações de transporte público).

Recife e Salvador serão as primeiras capitais a disponibilizar os horários programados dos veículos, facilitando o planejamento de viagem, já que as atualizações são dinâmicas. Com a colaboração dos usuários, informações de incidentes ajudarão a fazer cálculos de atrasos. E se um ônibus estiver adiantado isso poderá ser descoberto.

Outras cidades que farão parte desse programa são Guarulhos, Osasco, Cotia, Barueri, Maceió, Aracaju, Natal, Brasília, Juiz de Fora, Ilhabela, Juazeiro, Petrolina, Pelotas, Colatina, Nova Iguaçu e Niterói.

Visando o futuro, o Google trabalha também com a integração de modos de pagamento. Isso quer dizer melhorar a vida de quem depende do transporte público sem a necessidade de a pessoa se dirigir até uma bilheteria. Ainda não se definiu que formas podem ser incorporadas.

Google Maps 15 anos

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