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Indicadores

Vivo revela perfil do consumidor de telefonia celular

29.11.06

A operadora de telefonia móvel Vivo acaba de revelar dados do estudo "Perfil do Consumidor Brasileiro de Telefonia Celular", parte da primeira edição dos "Indicadores Vivo do Mercado Brasileiro de telefonia móvel", que compila dados da Anatel e do IBGE, com análises da área de pesquisa da operadora.


Segundo os dados apurados, o mercado cresceu de 7 milhões de aparelhos em 1998 para 101 milhões, estimativa para o final de 2006, com penetração de 54%, no final desse ano, versus 4% em 98.


O estudo também indica um potencial de crescimento do mercado brasileiro. Enquanto a média mundial da receita de telefonia móvel representa 7,9% do PIB, no Brasil, este número ainda está bem aquém, representando apenas 5,4% do PIB. Além disso, a média de penetração de linhas celulares em países desenvolvidos economicamente chega a 89% e no nosso país essa média fica em 52%.


"As receitas devem crescer principalmente porque haverá oferta maior de serviços. Haverá um crescimento especialmente na comunicação de dados, como acesso à Internet via celular, acionamento de equipamentos à distância, entre outros serviços", aponta Roberto Oliveira de Lima, presidente da Vivo.


Com relação ao consumidor de aparelho celular, o estudo da Vivo constatou que a faixa etária em que há maior crescimento nas vendas de celulares é a de 51 anos para cima. "Muitas vezes esse consumidor é resistente a novas tecnologias, mas, pela pesquisa, percebemos que ele está aderindo ao celular", constata Lima. "Temos de pensar em produtos e serviços específicos para atender essa faixa etária", observa.


As crianças também são responsáveis pelo impulso do mercado brasileiro de celulares. A faixa etária que vai de sete a 13 anos teve um incremento em 33% no consumo de aparelhos, comparado ao ano anterior. "Cada vez mais cedo as crianças têm acesso à telefonia celular".


Por classe social, a penetração nas classes AB chega a 80%. Já nas classes populares, o número cai para 45%. "O estudo nos indica que temos de pensar em produtos com preços adequados às classes CDE, para aumentarmos a penetração junto a esse público", indica Lima.


O presidente da Vivo também ressalta que, no Brasil, os clientes pós-pagos representam 19% do total (desse montante, 76% são das classes AB) e 42% da receita das operadoras. Já os pré-pagos, representam 81% (67% deles das classes CDE) e respondem por 58% da receita. 

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