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Em tempos de ChatGPT, vale manter canal próprio de vendas?
Usou o ChatGPT para perguntar sobre um determinado item e ficou interessado em adquiri-lo? Ali mesmo na plataforma da OpenAI já é possível efetuar a compra.
Considerando ter dado um “passo decisivo” para transformar a maneira como consumidores interagem com marcas e produtos no ambiente digital, a OpenAI lançou, nos Estados Unidos, no último mês de setembro, o Instant Checkout (“Pagamento Instantâneo”) no ChatGPT.
A novidade marca o início do “Comércio Agêntico” (Agentic Commerce) e introduz o ACP (Agentic Commerce Protocol). O recurso, desenvolvido em parceria com a Stripe, permite a compra de produtos diretamente dentro da conversa com a inteligência artificial, sem necessidade de acessar sites ou plataformas externas.
Os usuários do ChatGPT Plus, Pro e Free dos Estados Unidos já podem comprar de vendedores da Etsy que também estejam localizados no território americano, sem precisar sair do próprio chat. Em breve, segundo a OpenAI, haverá a integração de mais de um milhão de lojistas da Shopify, como Glossier, SKIMS, Spanx e Vuori.
O Instant Checkout permite, desde o seu lançamento, a compra de itens isolados. Mas a próxima etapa é permitir carrinhos com vários itens, com expansão de lojistas e regiões. Não há previsão de lançamento no Brasil.
Para especialistas em comércio digital, o futuro do setor estará cada vez mais integrado à inteligência artificial, mas os players devem focar também no e-commerce próprio.
“Plataformas como o ChatGPT e marketplaces facilitam a venda, mas não substituem o valor estratégico de ter um canal próprio de vendas”, avalia Rebecca Fischer, co-fundadora e chief strategy officer da Divibank, fintech de soluções de pagamentos.