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Ouça um dos spots do Nizan
Cique aqui para ouvir o primeiro dos dois spots criados por Nizan Guanaes, em função da trágica morte do menino João Hélio, no Rio de Janeiro, semana passada (leia anterior aqui).
A locução é de Ferreira Martins.
Spot 1 / João Hélio
Neste final de semana, a capa de uma das revistas mais importantes do país pergunta ao Brasil: "E aí? Nós Não vamos fazer nada?", se referindo ao bárbaro crime do garoto que foi arrastado por 7 kms, no Rio.
E aí, motorista de táxi? E aí, aposentado? E aí, mãe de família? Nós não vamos fazer nada?
E aí, Rio de Janeiro, não vamos fazer nada? E aí, Brasília, São Paulo, não vamos fazer nada?
E aí, governo e oposição, não vamos fazer nada?
E aí, sociedade brasileira?
A pergunta não quer calar. Um menino de 6 anos foi arrastado durante 7 kms, uma morte brutal.
E aí? Nós não vamos fazer nada?
Spot 2 / João Hélio
Neste final de semana, a capa da Revista Veja pergunta ao Brasil: "Não vamos fazer nada?", se referindo ao bárbaro crime do garoto que foi arrastado por 7 kms, no Rio de Janeiro.
Bom, nós que somos publicitários decidimos fazer uma campanha de rádio para fazer a mesma pergunta da revista: "E aí? Nós não vamos fazer nada?" E a nossa proposta é que cada um de nós, dentro do que pode fazer na sua profissão, faça alguma coisa.
E espalhe esta pergunta: um garoto de 6 anos foi arrastado por 7 kms. E aí, a gente não vai fazer nada?
Espalhe a pergunta, responda, reaja.
Comentários
giba reis - A única coisa que eu posso fazer é a única que eu sei fazer: sugerir idéias. E eu, como grande parte dos juristas, acredito que não é o tamanho da pena que coibe a criminalidade, mas sim a certeza da punição. Por isso, minha sugestão é que crimes inomináveis como o do João Hélio e o de Bragança onde 4 pessoas, entre elas uma criança, foram presas num carro e queimadas vivas, recebam tratamento especial de urgência por parte da justiça. Presos os criminosos e completado o inquérito policial, em 1 mês os culpados deveriam ser julgados e começar a cumprir suas penas, sem apelações ou reduções. Isso para que a sensação de punibilidade seja minimamente sentida pela população. Provavelmente os autores desse crime serão julgados só daqui 3 ou 4 anos. As pessoas mal vão lembrar dele, o espaço que os jornais darão para o julgamento será menor do que o do crime bárbaro de anteontem. Ao passo que se os criminosos são presos, julgados e condenados rapidamente, fica a sensação de que crimes são punidos com brevidade. E faz com que criminosos ou candidatos a pensem 2 vezes. É simples. É marketing. Marketing jurídico para colaborar com redução da sensação de impunidade que é o que corrói a cidadania, mina os valores e degrada a sociedade. Além disso, as regiões metropolitanas de São Pauilo, Rio e Vitória no ES, deveriam ficar sob regime de Tolerância Zero, como o adotado há alguns anos por Nova York. A redução da maioridade penal é válida, mas não vai adiantar nada se a sensação de impunidade persistir. Não aumentaria a segurança. Só aumentaria o número de condenados impunes nas ruas. É uma sugestão fácil de aplicar, não é preciso mexer na constituição, fazer plebiscito, nada. Basta uma junta de desembargadores decidir quais os casos devem ter urgência urgentíssima e fazer cumprir. giba.reis@terra.com.br
Pedro Daltro - Seguem meu conselhos aos publicitários. Que tal nós pararmos de encarar políticos em ano de eleição como produtos em uma prateleira? Que tal nós pararmos de fazer campanha com dinheiro de caixa 2? Que tal nós pararmos de fazer lobby com políticos para ganhar contas de estatais? Que tal nós descermos do nosso pedestal? Já seria um bom começo. pedrodaltro@hotmail.com
Rita - Giba, por que o Clube não abraça essa causa e abrimos ali dentro uma 'agência' - na verdade uma força-tarefa - focada em criar campanha que deixe claro q a impunidade na verdade é uma falácia, e q esse país pune, sim, aqueles q se comportam como monstros? Será q conseguiriamos convencer alguem? mas podemos tentar. E, quem sabe, constranger alguns criminosos e evitar tantos crimes. Uma vida salva , principalmente de uma criança, já vale qualquer esforço. abs
Rafael - Isso ocorre há tempos nas periferias do Brasil. Mas fazer o quê? Nós nunca vamos lá mesmo. radias@gmail.com
João Torres - O mais engraçado nisso tudo é que se nenhuma desgraça acontece ninguém se mexe. Ano que vem os publicitários estarão como ienas atrás de dinheiro dos políticos que também nunca se mexem e mais, basta observar que todos os que falam sobre o assunto dizem a mesma coisa: - O problema é educação; - O problema é a família; - O problema são os políticos; - O problema é a justiça; - O problema é a sociedade; E nesse empurra empurra o que acontece? Nada? E a solução é criar dois jingles.!#%#! joaotorres_br@hotmail.com