Justiça

A operadora de celular Vivo quer cobrar R$ 13 milhões do Masp e entrou com ação na Justiça.

O valor é referente aos gastos que a empresa teve ao comprar o prédio ao lado do museu, onde seria erguida uma torre de 110 metros, equivalente à altura de um prédio de 30 andares, que teria o nome de Masp Vivo.

A Prefeitura vetou o projeto em outubro de 2005, mas o museu não devolveu o dinheiro, segundo ação judicial distribuída no ano passado para a 20ª Vara Cível. Uma audiência de conciliação entre as partes foi marcada para o dia 12 de fevereiro.

O Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico) vetou a torre por considerar que ela interferiria num bem tombado, o prédio projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi (1914-1992).

Com a ação da Vivo, as dívidas do Masp podem alcançar R$ 27 milhões. O museu deve R$ 9 milhões para fornecedores, segundo a versão do próprio Masp, e R$ 4 milhões para o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

O museu informa que vai propor a exploração da marca Vivo no edifício a ser reformado. A Vivo diz que não recebeu proposta alguma do museu.

Com informações do jornal Folha de S.Paulo.

Comentários

Raquel - Que tal a Vivo fornecer um serviço que no minimo preste antes de querer alguma coisa...