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TVs processadas por 'demonizar' religiões afro
O Ministério Público Federal em São Paulo ajuizou ação civil pública contra a Rede Record e a TV Gazeta pedindo indenização no valor de, respectivamente, R$ 13 milhões e R$ 2,4 milhões, pela suposta discriminação das religiões de origem afrobrasileira na programação das emissoras.
De acordo com a Procuradoria, programas religiosos exibidos nas redes de TV utilizam há anos expressões que discriminam religiões como umbanda e candomblé, tais como encosto, "demônios", espíritos imundos, feitiçaria, além de macumba.
Para a procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Adriana da Silva Fernandes, autora da ação, as emissoras não estão imunes de responsabilidade sobre programas feitos por produtoras independentes.
A Record e a Gazeta são responsáveis pelas ofensas às religiões de matriz africana desferidas reiteradamente pelos programas religiosos veiculados em sua grade de programação, ressaltou Adriana.
Em liminar, o MPF pede que as emissoras interrompam a exibição de programas que façam esse tipo de referência aos cultos de origem afro, e sugere multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da possível decisão da Justiça.
Rede Record e a TV Gazeta não se pronunciaram.
As informações são do Última Instância, leia aqui.