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Libertadores

Globo rescinde contrato com a Conmebol

07.08.20

Depois de ter deixado de transmitir o Campeonato Carioca, a Globo toma mais uma decisão que impacta o mundo do esporte e do futebol. A emissora não transmitirá mais a Libertadores, torneio organizado pela Conmebol.

Com a competição suspensa pela pandemia e diante da nova realidade econômica imposta pela covid-19, a empresa propôs redução nos valores relativos aos direitos de transmissão, que também foram impactados pela valorização do dólar. Sem acordo entre as partes, a Globo informou que optou por rescindir o contrato, que tinha validade até 2022.

O comunicado afirma que a Globo está fazendo uma revisão completa de seu portfólio de direitos esportivos. No documento consta ainda que “havia no contrato cláusula específica de rescisão em caso de suspensão da competição por períodos prolongados, por motivo de força maior".

A volta dos jogos da Libertadores está anunciada para 15 de setembro. Com a decisão da Globo, as transmissões ficam restritas ao canal Fox Sports e ao Facebook. Ao menos até o momento.

Confira o comunicado na íntegra:

"Diante do cenário extremamente desafiador provocado pela crise econômica e potencializado pela pandemia de covid-19, a Globo vem fazendo uma revisão completa de seu portfólio de direitos. Nesse contexto, e tendo em vista a suspensão daquela competição por vários meses, a empresa tentou renegociar com a Conmebol o contrato da Libertadores, válido até 2022, mas infelizmente não houve acordo. Assim, não restou alternativa à Globo a não ser rescindir o contrato.

Grandes players mundiais têm sido obrigados a renegociar seus acordos sobre eventos esportivos em razão da crise econômica provocada pela covid-19, que, no Brasil, ainda é acentuada pela desvalorização cambial, que multiplica o valor dos contratos em dólar. Como principal competição de clubes das Américas, a Libertadores continua sendo importante para a Globo. No entanto, para que sua transmissão seja viável e satisfatória para todas as partes envolvidas, ela precisa se adequar à nova realidade mundial dos direitos esportivos e à situação econômica vivida pelo país. Por fim, é importante esclarecer que havia no contrato cláusula específica de rescisão em caso de suspensão da competição por períodos prolongados, por motivo de força maior."

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