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Sem GP, para manter "nível criativo à altura do Cannes Lions"
"É um momento histórico: estamos diante do primeiro júri da história de Lions Health." Foi assim que Terry Savage, chairman do festival, abriu a coletiva de imprensa que reuniu jurados das duas categorias da premiação (Health & Wellness e Pharma).
Em Pharma, o grande desafio destacado pelo presidente Jeremy Perrett, diretor de criação global da McCann Health, foi escolher os melhores trabalhos dentre uma amostra em que "a barra estava muito alta". Contudo, ele avisou: "este ano, não temos Grand Prix para manter o padrão de excelência criativa à altura do Cannes Lions", destacou.
Na categoria, poucos trabalhos digitais foram premiados. Segundo Jeremy, isso é resultado da falta de uso altamente criativo e de peças nem sempre muito bem produzidas. "Vimos muitas campanhas digitais, e muitas eram boas. Mas apenas isso, elas não se destacavam."
Para Kathy Delaney, presidente do júri de Health & Wellness e CCO global da Saatchi & Saatchi Wellness, as discussões em seu grupo foram marcadas por um valor comum: premiar iniciativas que promovessem mudanças no mundo. "Isso tornou nosso trabalho muito difícil."
Desempenho nacional
O Brasil foi o país mais premiado na categoria liderada por Kathy, somando 8 Leões. Mais da metade das campanhas já havia sido premiadas em 2013 no Cannes Lions - mas isso não foi visto como um problema. "Como essa é a primeira edição do prêmio, os trabalhos inscritos poderiam ser de até dois anos atrás", justificou Kathy. "E, no julgamento, concordamos que uma boa ideia é uma boa ideia indepedente de quando foi lançada."
Com um Leão em Pharma, o Brasil fecha a edição 2014 de Lions Health com 9 prêmios (você irá conferir a lista às 15h do Brasil (Brasília) e às 20h na França, aqui no Clubeonline).
Os Estados Unidos, no entanto, decepcionaram: saem do Lions Health com apenas 4 Leões em Pharma - e nenhum em Health & Wellness. De acordo com os presidentes de júri, isso se deve à falta de campanhas altamente criativas - e, segundo Kathy, deve mandar um recado claro às agências daquele país.
"Três coisas conduziram nossas discussões: engajamento, prevenção e conscientização", comentou Kathy Calvin, CEO da UN Foundation, ligada à Organização das Nações Unidas (e patrocinadora do Grand Prix for Good), que premia campanhas que venceram Ouro e destinam-se às ONGs e entidades de caridade. "O case vencedor, Cancer Tweets, criado pela Leo Burnett Colômbia, para a Liga Contra o Câncer, soube conciliar baixo orçamento a um meio virtual para falar do crescimento de uma doença", comentou Kathy. Segundo ela, contou a favor da vencedora o fato de que uma campanha local (voltada à população colombiana), atingiu alcance global.