‘Magreza extrema’

A Advertising Standards Authority (ASA), órgão regulador de publicidade do Reino Unido, baniu anúncios da rede varejista de moda Zara, por apresentarem modelos que pareciam "extremamente magras", de forma "pouco saudável".

Depois de avaliar quatro anúncios da marca, a ASA decidiu que dois deles não devem ser veiculados novamente em sua forma atual e que a Zara deve garantir que todas as suas imagens sejam "preparadas de forma responsável".

A decisão afirmou que as escolhas de estilo para as fotos — da iluminação da imagem até as roupas em si — contribuíram para a impressão de que a modelo era excessivamente magra.

A Zara removeu os anúncios e afirmou que ambas as modelos em questão possuíam atestado médico comprovando que estavam em boas condições de saúde quando as fotos foram tiradas.

As duas peças banidas apareceram anteriormente no aplicativo e no site da varejista. Um dos anúncios era de um vestido curto e a ASA considerou que sombras foram usadas para fazer as pernas das modelos parecerem "visivelmente magras". A empresa também afirmou que o posicionamento da parte superior dos braços e cotovelos a fazia parecer "desproporcional". O outro anúncio proibido era de uma camisa e a modelo estaria em uma posição que tornava as clavículas "salientes" um "destaque" da peça.

A varejista informou à ASA que nenhuma das imagens havia sido modificada, além de "pequenas edições de iluminação e coloração".

Siga o Clube nas redes sociais: Instagram, Facebook, X, LinkedIn, TikTok e YouTube (TV Clube de Criação).

Clube de Criação 50 Anos