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Drogasil e Droga Raia anunciam associação

02.08.11

A Drogasil e a Droga Raia comunicam que firmaram um acordo de associação que contempla a reunião da totalidade dos acionistas das duas empresas em uma única companhia, Raia Drogasil S.A., que será listada no novo mercado da BM&FBovespa e terá free float de aproximadamente 50% do seu capital.

A associação nasce, segundo as empresas, do compartilhamento de visão e valores entre Drogasil e Raia, companhias do setor farmacêutico, e entre seus principais acionistas, que são membros das famílias fundadoras.

Sob o mesmo guarda chuva, será criada uma nova empresa com duas marcas, que totalizam mais de 180 anos.

Com R$ 4,1 bilhões de receita bruta, R$ 224 milhões de Ebtida nos 12 meses encerrados em 31 de março de 2011 e uma rede com mais de 700 drogarias em nove Estados, a Raia Drogasil S.A. surge como sétimo maior grupo varejista do país e líder no varejo farmacêutico brasileiro, com participação combinada de mercado de 8,3%.

O controle da nova empresa será equilibrado em relação à estrutura societária, conselho de administração e gestão executiva.
Seu capital será detido pelos atuais acionistas da Drogasil (na proporção de 57%) e os da Droga Raia (43%). O acordo de acionistas assinado terá validade de 10 anos, prevê a vinculação de ações correspondentes a 40% do capital da companhia, as quais estarão sujeitas a lock-up.

Claudio Roberto Ely, atual Diretor Geral e de Relações com Investidores da Drogasil, exercerá o cargo de diretor-presidente da Raia Drogasil S.A., enquanto Antônio Carlos Pipponzi, atual presidente da Droga Raia, será o chairman executivo do Conselho de Administração, que terá nove membros - cada grupo de acionistas indicará três membros, cabendo as três cadeiras remanescentes aos conselheiros independentes. A diretoria estatutária será composta por profissionais egressos das duas empresas.

O acordo de associação entre Drogasil e Droga Raia – que já foi validado e autorizado por unanimidade pelos Conselhos de Administração das duas companhias – será submetido à apreciação das autoridades brasileiras de defesa da concorrência - Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Secretaria de Direito Econômico (SDE) e Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE).


A Drogaria São Paulo adquiriu a rede Drogão em 2010.



 

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