Acesso exclusivo para sócios corporativos

Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
Acesso exclusivo para sócios corporativos
Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
Nestlé volta ao CADE para reforçar pedido de reapreciação em relação à compra da Garoto
Nesta quinta-feira, 15/04, a Nestlé voltou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para apresentar medidas concretas, que possam impulsionar a reapreciação da decisão negativa do órgão em relação à aquisição da Garoto.
Os argumentos apresentados pela Nestlé seriam, segundo a empresa, eficazes para atender os requisitos, interpostos pelo CADE, de garantia de competitividade, satisfação do consumidor e manutenção dos atuais níveis de emprego. Garantiriam, ainda, a economia de escala na operação conjunta das empresas e o estímulo a novos investimentos.
Para tanto, a empresa propôs a venda de ativos e tecnologia, tanto no mercado de chocolates (sob todas as formas), quanto no mercado de coberturas.
Segundo a Nestlé, tomando por base resultados da pesquisa da AC Nielsen, de 2001, só o desinvestimento relativo à venda de ativos ao mercado de chocolates reduziria a participação conjunta da Nestlé e Garoto de 48% para 38%.
O comprador potencial de marcas tradicionais das duas empresas receberia uma fatia de 10% do setor, que inclui tabletes, barras, bombons, candy bars, caixas mistas e ovos de Páscoa.
No mercado de Coberturas, a Nestlé se dispôs a vender um negócio que representa 20% desse mercado, transferindo, ainda, sua carteira de clientes.
Também estaria previsto o repasse de máquinas e equipamentos necessários à linha de produção das marcas a serem vendidas pela Nestlé/Garoto.
O plano de desinvestimento inclui, inclusive, a transferência de tecnologia e propriedade intelectual (receitas, fórmulas, processos de produção) ao comprador.
Agora resta aguardar a resposta do CADE.
A novela Nestlé/Garoto se arrasta desde o dia 28 de fevereiro de 2002, quando a Nestlé anunciou a aquisição da Chocolates Garoto.