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Setor imobiliário se recupera
O mercado imobiliário brasileiro está se recuperando da crise, impulsionado pela demanda da população de baixa renda. As grandes incorporadoras relatam aumentos significativos nas vendas de casas e apartamentos no segundo trimestre do ano em relação ao primeiro. As taxas de crescimento variam de 10% a quase 100%, conforme os resultados prévios dos balanços das empresas.
Uma conjunção de fatores colabora para a retomada. Com a queda da taxa de juros e a volta do crédito, as incorporadoras recobram o fôlego financeiro para tocar as obras. Os clientes ficaram mais confiantes, ao perceberem que não vão perder o emprego e sua renda foi preservada, apesar da crise. As vantagens oferecidas pelo programa "Minha Casa, Minha Vida" também aquecem as vendas.
"O que oferecem hoje para a classe baixa não é o preço do imóvel, mas da prestação", disse Marcos Levy, sócio da consultoria Sapiens. O fenômeno é similar ao que ocorreu nos eletrodomésticos e carros. Nos imóveis, os prazos eram longos, mas os preços continuavam salgados. A queda dos juros e os subsídios do programa do governo permitiram às empresas fixarem prestações que cabem no bolso da população pobre.
Mas a situação do mercado imobiliário hoje é diferente da euforia de 2007 e 2008. As empresas reduziram os lançamentos de imóveis, com quedas de mais de 50% em relação ao ano passado, e se dedicaram a vender o que já havia sido planejado. A estratégia foi bem-sucedida e os níveis de estoques (imóveis já anunciados, mas não vendidos) baixaram. Os empresários acreditam na volta dos lançamentos no segundo semestre, embora em ritmo lento.
Os investidores já perceberam que a recuperação é consistente. Depois de cair 43% entre 15 de setembro e 1º de janeiro, o Imob, índice que reúne as ações das principais incorporadoras do país, subiu 123% de janeiro até 1º de agosto, acima da alta de 49% do Ibovespa no período.
Leia matéria do Estadão na íntegra aqui.