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Ibope Inteligência traça perfil da mulher brasileira
O Ibope Inteligência realizou, em parceria com o Grupo Abril, a pesquisa Movimentos Femininos, que busca entender o universo da mulher brasileira das classes AA, AB e C e seus movimentos nas áreas do comportamento, das emoções e dos papéis sociais.
O estudo sinaliza mudanças nas atitudes e nos valores desse grupo, quando comparado aos monitoramentos anteriores, realizados entre 2003 e 2005.
De acordo com o levantamento, as mulheres de classe social AB estão lidando melhor com as pressões profissionais, estão mais seguras e mais preocupadas consigo mesmas.
As entrevistadas da classe C vêm se aproximando cada vez mais do perfil da mulher AB: estão mais independentes, mais conscientes, buscam realização pessoal, não mais só por meio dos filhos e da família, e estão orientadas para o atendimento de suas necessidades pessoais.
Já as mulheres de classe AA mostram-se muito focadas no trabalho e sentem-se socialmente responsáveis, embora ainda exista distância entre o discurso e a prática. Elas são menos conservadoras e mais críticas.
O estudo mostra que o casamento ainda é um desejo marcante entre as mulheres brasileiras de todas as classes sociais, e que o divórcio é mais aceito pelas mulheres de classe AA.
O público feminino percebe que o futuro trará novos arranjos familiares: 95% das entrevistadas de classe AA acreditam que os casais terão menos filhos (na classe AB este número cai para 80% e na classe C para 72% ).
A flexibilização nos relacionamentos aparece também na questão haverá mais casais homossexuais morando juntos, respondida como afirmativa por 92% das entrevistadas de classe AA, por 75% das de classe AB e por 74% das de classe C.
As classes AB e C têm níveis de satisfação muito altos no que diz respeito aos relacionamentos com a família e filhos. Já as mulheres de classe AA, encontram no trabalho sua satisfação máxima.
Para as mulheres do topo da pirâmide social, a conceituação de trabalho significa desenvolvimento intelectual e pessoal, realização e destaque como profissional.
Já para as mulheres de classe AB, o significado abrange desenvolvimento pessoal, e para as de classe C, ajuda na renda familiar.
O desejo pela independência, porém, é fator comum, segundo o estudo, em todos os grupos.
Com relação à percepção sobre a própria qualidade de vida, as mulheres de classe social AA são as mais insatisfeitas. Considerando 10 excelente e 1 péssimo, elas dão nota 6,9 para a sua situação atual. As entrevistadas da classe AB ponderam nota 7,8 e as de classe C 7,4.
Movimentos Femininos ouviu 1 750 mulheres entre 18 e 49 anos. O estudo cobre os principais mercados brasileiros e capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Recife, além do interior de São Paulo.