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Multinacionais

Brasil é 4º destino preferido para investimentos

23.07.09

Multinacionais apontam o Brasil como o quarto destino preferido para investimentos nos próximos dois anos entre todas as economias no mundo.


A constatação é da Conferência de Desenvolvimento e Comércio da ONU, Unctad, que prevê uma queda de 50% nos fluxos de investimentos no mundo em 2009. Uma leve retomada, no entanto, já seria registrada em 2010 e uma recuperação "substancial" dos investimentos ocorreria em 2011. 

Os países que formam o Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - ocupam quatro dos cinco primeiros lugares preferidos para investimentos até 2011.


A afirmação é resultado de uma pesquisa realizada pelo órgão com mais de 240 multinacionais pelo mundo.


Para metade das empresas, os planos são de investir em 2011 mais que o volume em 2008. 57% das multinacionais asiática dizem que planejam investir mais em 2011 que em 2008. 71% das norte-americanas querem também uma "total recuperação" em 2011, depois de sofrer queda de 58% na aquisição de empresas no exterior entre 2007 e 2008.


A pesquisa deixa claro que os países ricos voltarão a atrair investimentos. Mas crescerá o papel das economias emergentes nas estratégias de internacionalização das multinacionais.


A liderança é do mercado chinês, com 56% das preferências das multinacionais, seguida pelos EUA, que apesar de ser o epicentro da crise, ainda atrairá investidores, inclusive de países emergentes, que buscarão adquirir empresas norte-americanas por preços mais baixos. A terceira posição entre os principais destinos é da Índia.  


Segundo o levantamento, o Brasil passou da quinta posição em 2008 para a quarta posição neste ano entre os destinos preferidos de investimentos de multinacionais.


A nova posição reflete dois fatores: o maior interesse de multinacionais pelo mercado brasileiro e a queda da atratividade da Rússia, que ocupava até 2008 a quarta posição entre os destinos preferidos de investimentos. No atual levantamento, a Rússia está na quinta posição.


Leia matéria da Agência Estado na íntegra aqui.

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