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Mundo Digital, Vida Digital

Noticiário na web alcança confiabilidade de TV

12.01.09

O noticiário da internet alcança, em alguns países desenvolvidos, o mesmo grau de confiabilidade que os telejornais, de acordo com o  estudo “Mundo Digital, Vida Digital” realizado pela TNS, empresa global de pesquisa de mercado, com mais de 27 mil pessoas de 16 países.


Nos EUA, França e Itália a população dá mais crédito às notícias veiculadas na web do que às divulgadas na TV, diz a pesquisa.


Nos EUA, 38% dos entrevistados acreditam mais em notícias da web do que nas veiculadas no meio televisivo (33%). Na França, a proporção é de 28% para as informações da web contra 24% das notícias de TV. Já na Itália, 41% dão mais crédito ao noticiário digital do que aos telejornais (24%).


Na Europa, a Escandinávia é a região que apresenta o maior nível de confiança nas notícias do meio digital – mais da metade da população recorre à internet para entender o que acontece no mundo.


A credibilidade desse meio foi apontada por mais da metade de todos os entrevistados da Finlândia (54%), da Suécia (50%), da Noruega (48%) e da Dinamarca (48%).


Os blogs, entretanto, ainda são uma exceção no ambiente web por serem vistos como instrumentos de informação pouco confiáveis.  


Os entrevistados avaliaram 13 fontes de informação – notícias online, blogs, Wikipedia, sites de empresas, sites setoriais (associações e entidades de classe), fóruns de opinião, sites de comparação de produtos, noticiário de TV, jornais, artigos/papers, catálogos de empresas, revistas especializadas e recomendações de amigos – classificando-as em uma escala de 1 (“não acredito em nada”) a 10 (“completamente confiável”).


Quatro entre dez dos pesquisados (42%) revelaram confiar integralmente na recomendação dos amigos. Um número praticamente equivalente de pessoas (41%) demonstrou confiança nos noticiários de TV, da internet (40%) e nos jornais impressos (39%).     


Os blogs foram avaliados como canais menos confiáveis, ocupando a classificação mais baixa – apenas um entre dez entrevistados (10%) acreditam nessa fonte.


Entre as ferramentas online mais bem cotadas destacam-se os sites de comparação de produtos (34%) e as opiniões de profissionais especializados dos sites setoriais (31%).

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