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Na Alemanha

Vídeo de Michael Jackson ‘vivo’

01.09.09

Uma rede de TV alemã exibiu o making of de um vídeo visto por milhares de pessoas na internet no qual um suposto Michael Jackson aparece vivo, saindo do veículo que transportou seu cadáver.


O vídeo, de pouco mais de 20 segundos, mostra um furgão que entra no que parece ser a garagem de um prédio.


Após estacionar, o motorista abre a porta traseira – que traz  a palavra "coroner" (legista, em inglês) -, e deixa passar uma pessoa de aparência frágil que protege o rosto.


Ambos entram a seguir por uma porta, saindo da garagem.


A placa do veículo leva o mesmo número que a do furgão que transportou o corpo de Jackson no dia de sua morte.


O vídeo já foi visto por milhares de pessoas no site YouTube. Só nas primeiras 24 horas após sua divulgação, foi assistido 140 mil vezes.


O making of da filmagem foi exibido no programa "Explosiv", da rede alemã RTL.


O experimento, segundo a emissora, foi realizado para “provar como é fácil a divulgação de informações falsas na internet”.


“Nós mesmos nos surpreendemos com a rapidez da repercussão do vídeo”, disse à BBC Brasil Heike Schultz, porta-voz da RTL. “Na internet, foram registrados mais de 3,5 milhões de comentários sobre o vídeo”, acrescentou.


Alguns fãs de Michael Jackson se incomodaram com a brincadeira usando a imagem do ídolo.


A emissora, entretanto, destaca que não teve o intuito de ofender os admiradores do cantor.


“Escolhemos Michael Jackson porque, para esse experimento, tínhamos que lidar com um tema atual e de alcance mundial. Mas poderíamos ter optado por um outro personagem, se o momento fosse outro”, disse Schultz.


“Não tivemos a intenção de ofender ninguém, nem de manipular ou confundir as pessoas, por isso a RTL retirou o vídeo da internet poucas horas depois”, afirma.


A RTL lembra que divulgou um comunicado de imprensa informando sobre a falsidade do filme, pouco antes de colocar o clipe na internet.


Mesmo assim, alguns veículos europeus abordaram o assunto, especulando sobre uma suposta encenação da morte do artista. Entre eles estão o britânico Daily Telegraph e o tablóide alemão Bild.

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