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Na América do Norte

GM irá paralisar 30% de suas operações

12.12.08

A General Motors anunciou nesta sexta-feira (12) que irá paralisar 30% de sua produção na América do Norte, "como reação à rápida deterioração das condições do mercado".


A montadora, que foi a Washington pedir a aprovação de pacote de ajuda ao setor automotivo, explicou que sua decisão se deve à queda de 26% nas vendas mundiais de automóveis, registrada em novembro. A GM, sozinha, teve queda de 41%.


"O impacto dessa e de outras ações anunciadas recentemente para ajustar a produção à demanda do mercado resultarão na paralisação temporária de aproximadamente 30% do volume de produção da GM na América do Norte, no primeiro trimestre de 2009, o que significará 250 mil unidades a menos neste período", indicou a GM em comunicado.


"A deterioração do mercado americano de automóveis atingiu velocidade e gravidade sem precedentes nas últimas semanas, em meio à reação dos consumidores ao colapso dos mercados financeiros e à decorrente falta de crédito para o financiamento de veículos", acrescentou.


O Departamento do Tesouro dos EUA informou nesta sexta-feira (12) que está preparado para resgatar a indústria automobilística e evitar quebras, depois que o plano de ajuda que a Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) aprovou nesta semana (leia aqui) foi rejeitado nesta quinta-feira (11) no Senado.


"Dado que o Congresso não atuou, estamos prontos para impedir uma queda imediata até que o Parlamento inicie seu novo período [de sessões] e atue para se ocupar da viabilidade da indústria a longo prazo", disse a porta-voz do Tesouro, Brooklyn McLaughlin.


O departamento informou que intervirá com empréstimos destinados a General Motors, Ford e Chrysler até que o Congresso tenha tempo para considerar um plano de socorro de longo prazo, no próximo ano.


A Casa Branca também sugeriu que pode lançar mão de seu plano de resgate de US$ 700 bilhões destinado inicialmente ao setor financeiro para ajudar às montadoras, algo que tinha sido negado até agora.


As informações são da Folha Online, na íntegra aqui.

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